Cris Rozeira, jogadora da Seleção Brasileira, contou, em entrevista, muitas coisas referentes à sua nova fase, juntamente com a sua esposa, Ana Paula Garcia. Após fotos do nascimento do filho, o pequeno Bento, que veio ao mundo em 26 de abril, a jogadora recebeu algumas mensagens odiosas, mas as positivas foram majoritárias.
Veja também:
- Apesar de recorde histórico, investimento federal LGBTQIA+ ainda é insuficiente
- Legislação transfóbica desafia movimento trans e aliados a investirem em resistência institucional
- Associações defendem direitos de crianças e adolescentes no STF contra lei que censura a Parada LGBTQIA+
- CNJ proíbe discriminação de pessoas LGBTQIA+ na adoção, guarda e tutela
- Enquanto aguarda nomeação de Lula, PGR interina defende direitos de travestis e transexuais presas
- Como ser um aliado de pessoas trans sem invisibilizar e protagonizar seu papel
- Crivella deixa cariocas sem remédio para tratamento da AIDS
- Ex-empresário de Dudu Camargo diz que apresentador quer mudar imagem de gay assediando mulheres
- World Athletics diz que atletas trans não podem ser proibidos de competir em SP
- Assexualidade gera dúvidas e polêmica entre LGBTs
- Quadrinho do Chico Bento mostra conceito de família com casal gay
- Japão testa drogas anti-HIV contra coronavírus em meio a aumento de casos
- Homofobia: professor é espancado e torturado por horas após ter vídeo íntimo vazado
- Coronavírus: precisamos nos alarmar no carnaval? Dr. Maravilha explica
- Presidente Bolsonaro veta propaganda do Banco do Brasil que investia em diversidade
- Mocha Celis, uma escola com afeto e esperança
- Ney Matogrosso: o deus camaleônico da música brasileira
- Homofobia Velada
“Mesmo a gente recebendo mensagens como ‘Ai, mas cadê o pai?’ ou ‘Olha, é a cara do pai’, a gente conseguiu atingir muitas pessoas e recebemos muito carinho, muito respeito, muitas mensagens positivas“, disse a jogadora que conversou com Universa.
Então eu acho que a gente acaba levando para as pessoas essa mensagem de elas acreditarem que podem encontrar uma pessoa para construir a vida, de acreditar que, sim, você pode ser mãe com outra mulher ou pode ser pai com outro homem, deixou claro.
Sobre a exposição, a esportista destaca que, explicitar seus momentos, é uma forma de encorajar outras pessoas. É porque eu acho que tem muitas pessoas que se identificam com a gente. A gente sabe que existem muitas mulheres e muitas adolescentes que têm dificuldade de aceitação dos pais ou então que acham que ‘Ah, não, eu nunca vou encontrar uma pessoa com quem eu vou conseguir ter uma família, porque talvez isso não seja possível’. E eu e a Ana a gente traz muito isso para as pessoas. Recebemos muitas mensagens de pessoas dizendo ‘Meu Deus, tem como ser feliz, sim. Tem como dar certo, tem como encontrar uma pessoa bacana, tem como eu ser mãe com outra mulher’.