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Jogador de futebol americano lembra saída do armário: “Ser gay não te define”

Publicado em 27/09/2018

O jogador de futebol americano gay Wyatt Pertuset revelou em entrevista à revista OutSports como se deu a sua saída do armário. Assim como a maioria dos adolescentes LGBTs, o atleta tinha muito receio de ter a sexualidade descoberta.

“Eu sabia que era gay, mas o ideia de alguém descobrir sobre minha sexualidade era aterrorizante na minha cabeça, especialmente crescendo com uma família de moldes simples e tradicionais. Eu estava sempre apavorado com assuntos no vestiário sobre gays e quão errado ser gay era. Sim, essa conversa sempre estava lá e apenas me empurrou mais para dentro do armário”, lembrou ele.

Logo, Pertuset decidiu que só iria se assumir quando encerrasse o ensino médio, porém, ao abrir para alguns amigos de uma escola da pequena Ohio, nos Estados Unidos, a notícia se espalhou rapidamente.

“Todo este burburinho me deixou pensando. Por que eu estava mentindo sobre quem eu sou apenas para agradar todo o mundo? No dia seguinte, saí e confirmei os rumores de que era gay”, contou.

Para a sua surpresa, o jogador recebeu apoio de maneira receptiva por todos a sua volta. “As pessoas da minha escola perceberam rapidamente que ser gay realmente não define você. É simplesmente uma parte de quem você é. Meus colegas de equipe entenderam muito bem e não me trataram de maneira diferente”, disse.

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Quando ingressou para o futebol também se deparou no dilema se iria ou não falar abertamente sobre a sua sexualidade ao entrar na Capital Universit que inclui os semifinalistas nacionais de futebol John Carroll e Mount Union. “Eu decidi nem mencionar isso e apenas deixá-los descobrir”, relatou.

“Depois de apenas alguns dias, todos sabiam e todos aceitavam. Eles me trataram como família. Sou muito grato aos meus colegas de equipe na Capital porque, ao criar esse tipo de vínculo familiar, fui capaz de me destacar e sair de campo durante minha carreira universitária”, avaliou.

Por fim, Wyatt mandou um conselho para aqueles que ainda estão no armário. “Se você está no armário e você está lendo isso, eu quero que você saiba que sair não é tão assustador quanto você imagina ser. É a experiência mais aliviante com a qual você vai ter. Você finalmente consegue ser você mesmo e mostrar às pessoas que a comunidade LGBT também sabe jogar bola”, finalizou.

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