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Jean Wyllys fala sobre homofobia e diz: “Não sei quanto tempo Bolsonaro vai durar, mas ele vai passar”

Publicado em 28/07/2019

Jean Wyllys logrou-se como o primeiro deputado gay assumido a lutar pelas causas de diversidade no Congresso. Desse modo, em entrevista à Carta Capital, discorreu sobre vários assuntos, inclusive, sobre sua autobiografia intitulada: O Que Será, que será lançada nesta terça-feira (30).

Não é segredo para ninguém que Jean deixou o país queixando-se de ameaças contra sua vida. Nesse sentido, demonstra que os ataques ofensivos não o abateram e parece enxergar um futuro promissor.“Não sei quanto tempo Bolsonaro vai durar, mas ele vai passar“, arremata.

Acerca de ataques homofóbicos, o ex-deputado diz que não atribui a culpa a ninguém em específico, contudo, ressalta que existe no país uma homofobia social arraigada. “Não culpo ninguém. Falo da homofobia social, que se expressa em uma homofobia institucional que fez com que muitos naturalizassem os ataques contra mim. Essa homofobia levou gente dita de esquerda a me atacar“, diz.

“Cito o caso de minha viagem a Israel. Fui a convite de uma organização progressista do país, defensores de uma solução para o conflito com a Palestina. Nunca deixei de defender o povo palestino e denunciar o colonialismo do Estado de Israel. Mas fui atacado, inclusive por integrantes do PSOL. Muitos que se dizem de esquerda me insultaram com os mesmos termos usados pelos usuais detratores. Para mim, os ataques derivam da homofobia. Mas isso não influiu para a minha saída do Brasil. Decisivas foram as ameaças de morte que sofri e a negligência do Estado em proteger minha vida”, emenda.

David Miranda

Sobre a atuação de David Miranda à frente da agenda progressista e de pautas voltadas para minorias, Jean disse que a maior similitude entre os dois é o fato de serem LGBTs.

“Não tenho acompanhado os mandatos especificamente. Acompanho o conjunto da bancada do PSOL. A identificação que tenho com ele é o fato de ele ser LGBT e eu também. Não acho que o fato de o David ter ficado na suplência significava que ele tenha que dar continuidade ao meu mandato ou fazer parecido”.

“Somos diferentes, de formação e história distintas, apesar de integrar o mesmo partido. Fico feliz de, coincidentemente, o substituto ser LGBT, senão ficaríamos sem representação. Quando eu morava no Rio de Janeiro, chegamos a nos conhecer, a nos falar, mas não somos amigos. Sei que ele é um cara bacana, mas não temos uma relação como se imagina”.

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