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Inspetora de penitenciária trans relata como polícia reagiu à sua transição de gênero

Publicado em 22/03/2019

Bruna Dellacqua é inspetora penitenciária e mora em Serra, no Espírito Santo. Porém, ela é uma mulher trans e revelou como lida com isso, sobretudo no ambiente de trabalho. Sua transição de gênero iniciou em 2014, quando tinha 21 anos e já atuava neste âmbito.

Bruna achou que sofreria represálias discriminatórias, entretanto se deparou com uma líder cordial, que exigiu respeito dos demais: “Meus chefes são maravilhosos”, disse ela.

“Chamei meu chefe e disse: eu quero fazer minha transição e não me sinto bem do jeito que estou. Quero saber o que você acha, perguntei. Ele respondeu se minha decisão iria afetar meu profissionalismo e disse a ele que não. Aí, ele falou que era uma questão minha e de mais ninguém. Convocou chefes e disse que não queria ouvir nenhuma gracinha sobre mim”, disse ela em entrevista ao Universa.

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FREUD: todas as pessoas trazem consigo uma predisposição à bissexualidade

“Sou formada em administração, tenho especialização em recursos humanos. Eu cursei Direito até o quarto período. Falo quatro idiomas. Isso é conteúdo acadêmico, mas o que eu quero dizer é o seguinte: eu tenho, a meu favor, estudo, e minha passibilidade.” Passibilidade designa pessoas trans que são reconhecidas facilmente pelos outros com o gênero pelo qual se identificam.

“Para a mulher trans e travesti se destacar no trabalho, ela tem que ser brilhante. O mínimo erro que eu cometa vão dizer que é porque sou trans. De tanto levantar e cair na vida, a gente vai endurecendo. Tenho uma amiga me diz que eu sou uma castanha: dura por fora e mole por dentro”, findou Bruna.

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