Uma enfermeira, moradora de Recife, repercutiu, por meio do Twitter, um caso de um homem trans que descobriu sua gravidez já no 6º mês de gestação. O rapaz, que não foi identificado, está grávido de gêmeos.
Veja também:
- Apesar de recorde histórico, investimento federal LGBTQIA+ ainda é insuficiente
- Legislação transfóbica desafia movimento trans e aliados a investirem em resistência institucional
- Associações defendem direitos de crianças e adolescentes no STF contra lei que censura a Parada LGBTQIA+
- CNJ proíbe discriminação de pessoas LGBTQIA+ na adoção, guarda e tutela
- Enquanto aguarda nomeação de Lula, PGR interina defende direitos de travestis e transexuais presas
- Como ser um aliado de pessoas trans sem invisibilizar e protagonizar seu papel
- Crivella deixa cariocas sem remédio para tratamento da AIDS
- Ex-empresário de Dudu Camargo diz que apresentador quer mudar imagem de gay assediando mulheres
- World Athletics diz que atletas trans não podem ser proibidos de competir em SP
- Assexualidade gera dúvidas e polêmica entre LGBTs
- Quadrinho do Chico Bento mostra conceito de família com casal gay
- Japão testa drogas anti-HIV contra coronavírus em meio a aumento de casos
- Homofobia: professor é espancado e torturado por horas após ter vídeo íntimo vazado
- Coronavírus: precisamos nos alarmar no carnaval? Dr. Maravilha explica
- Presidente Bolsonaro veta propaganda do Banco do Brasil que investia em diversidade
- Mastectomia: o que é e a importância para pessoas trans
- Young Royals estreia última temporada na Netflix
- Pandemia faz quatro anos e traz mudanças nos relacionamentos
“Iniciei um Pré-natal de um homem trans. O desafio foi grande, primeira vez. Descobri que a desconstrução é constante. E olha que eu me achava super desconstruída, mas o cuidado centrado na pessoa e suas singularidade e empatia é o caminho”, começou ela.
“Eeeitaaa. É um desafio, são gêmeos. Não foi uma gravidez planejada, ele não queria, pensamos em alternativas, mas ele descobriu com 6 meses a gestação e naquele momento aborto não era opção. Escutei e aconselhei uma doação legal, fui atrás da parte jurídica”, continuou.
“Psicologia, medicina. Alinhei todos eles em um cuidado centralizado e matriciado, pq ele tem varias demandas, usuário de crack recreativo, histórico de tentativa de suicídio, abandono familiar, vulnerabilidade. Logo no início foi bem difícil tentar resolver tudo”, finalizou a profissional.