Uma mulher foi morta após ser vítima de um surto vindo de um rapaz em uma estação do Metrô em São Paulo na segunda-feira (26). O Tribunal de Justiça de São Paulo converteu nesta terça-feira (27) a prisão em flagrante de Luciano Gomes da Silva em preventiva. Roseli Bispo foi velada e sepultada nesta quarta-feira (28) em cemitério da capital.
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“Acabamos de sair do cemitério. Foi algo inesperado. A gente ainda está meio abalado”, disse ao G1 Thaís de Oliveira, de 29 anos, filha da passageira morta por um homem com golpes de marreta na cabeça. A vítima estava indo ao trabalho, na região central, onde era auxiliar de limpeza, quando foi surpreendida pelo rapaz.
Segundo informações de testemunhas, o acusado contou que ouviu ela dizer que ele era “gay ou mulher”. Depois, a investigação apontou que o aposentado pode sofrer de surtos psicóticos. O crime é investigado como homicídio pela Delegacia de Polícia do Metropolitano (Delpom), na Zona Oeste.
“O Metrô repudia qualquer ato de violência e pede aos passageiros que denunciem ações inadequadas e comportamentos suspeitos a um funcionário ou pelo SMS-Denuncia (11 97333-2252) ou pelo aplicativo METRÔ CONECTA. O SMS-Denuncia e o aplicativo METRÔ CONECTA garantem total anonimato aos denunciantes”, informa trecho do comunicado enviado do Metrô de SP ao G1.