Um homem foi processado na Valência, Espanha, após, supostamente, ocultar a homossexualidade da ex-mulher. O Tribunal espanhol reconheceu que Javier Vilalta não agiu de má-fé, contudo, a magistrada entendeu que “houve ocultação àquela que seria sua esposa, de relação e prática homossexual antes do casamento”.
Veja também:
- Apesar de recorde histórico, investimento federal LGBTQIA+ ainda é insuficiente
- Legislação transfóbica desafia movimento trans e aliados a investirem em resistência institucional
- Associações defendem direitos de crianças e adolescentes no STF contra lei que censura a Parada LGBTQIA+
- CNJ proíbe discriminação de pessoas LGBTQIA+ na adoção, guarda e tutela
- Enquanto aguarda nomeação de Lula, PGR interina defende direitos de travestis e transexuais presas
- Como ser um aliado de pessoas trans sem invisibilizar e protagonizar seu papel
- Crivella deixa cariocas sem remédio para tratamento da AIDS
- Ex-empresário de Dudu Camargo diz que apresentador quer mudar imagem de gay assediando mulheres
- World Athletics diz que atletas trans não podem ser proibidos de competir em SP
- Assexualidade gera dúvidas e polêmica entre LGBTs
- Quadrinho do Chico Bento mostra conceito de família com casal gay
- Japão testa drogas anti-HIV contra coronavírus em meio a aumento de casos
- Homofobia: professor é espancado e torturado por horas após ter vídeo íntimo vazado
- Coronavírus: precisamos nos alarmar no carnaval? Dr. Maravilha explica
- Presidente Bolsonaro veta propaganda do Banco do Brasil que investia em diversidade
- Mastectomia: o que é e a importância para pessoas trans
- Young Royals estreia última temporada na Netflix
- Pandemia faz quatro anos e traz mudanças nos relacionamentos
Segundo o advogado Javier, sua ex-esposa sabia que ele já havia se relacionado com homens, contudo, a situação ganhou uma nova roupagem quando a mulher descobriu, por intermédio de amigos, que seu marido mantinha as práticas, também, durante o matrimônio.
Além do mais, a juíza decidiu que “pelo fato de a decepção pessoal não ser financeiramente compensável, a compensação […] deve ser reduzida para € 1.000 por cada um dos três anos que durou o casamento”.
Ainda, a bissexualidade do rapaz, visto que ele se relacionava com homens e mulheres, não foi citada nos autos. O advogado de Javier enfatizou que irá recorrer da sentença proferida pela juíza, que considerou que a autora da ação demonstrou respeito pela homossexualidade do ex-marido, mas apenas quer seus direitos.