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Guarda Civil bonitão chama atenção pelo humor e a luta contra homofobia e o feminicídio

Publicado em 16/11/2019

Moradores de Vila Velha no Espirito Santo contam com um guarda bem diferente na hora de cuidar da segurança da população e, em especial, dos motoristas. É o Guarda Depressão, um personagem engraçado criado por Rodrigo Cossetti Carvalho, 33, que depois ter sido destaque no jornal local da TV Gazeta, afiliada da Globo em Vitória, e na última sexta, 15, no Encontro com Fátima Bernardes viu sua popularidade explodir nas redes sociais.

Após ter ido à Globo, a conta Guarda da Depressão ganhou quase 30 mil seguidores. Rodrigo sonha em conquistar espaço na TV e no teatro com stand up tendo como tema a educação no trânsito. Com o Guarda Depressão, Rodrigo usa com muito bom humor e filtros especiais dicas de como não ser um motorista sem noção como usar celular ao dirigir, parar em fila dupla, estacionar em local proibido, entre outros.

O desejo de seguir carreira artística sempre foi um dos desejos do agente de segurança, que entrou para o serviço público motivado por sua mãe. Entre 2006 e 2007 ele e seu irmão prestaram vários concursos públicos. Cosseti passou em três, dois no setor administrativo e um em segurança pública. Em paralelo ao trabalho de guarda civil, Rodrigo, formado em educação física, já era professor de dança e personal trainer. Segunda, 18, ele inicia um novo trabalho na Central Fit de Vila Velha.

Desde a infância, Rodrigo realizou apresentações com grupos de teatro em sua cidade. Aos 18 anos o profissional contou para seus familiares sua orientação sexual. O rapaz namora há alguns meses um rapaz e conta com o total apoio dos familiares e amigos. Por ser gay, o servidor público afirma que seus colegas de trabalho também o admiram e respeitam, e que diariamente luta, através de palestras, contra a homofobia, o feminicídio e o machismo.

Confira!

A ideia

Desde a minha infância eu trabalhei muito na área artística, então eu fiz uma junção de tudo isso. Uma veia cômica com o filtro e os vídeos. Mostrei para a corporação e os colegas de trabalho. Um colega me deu a ideia de criar uma conta no Instagram. E aí inventei o nome Guarda Depressão com abordagens leves”.

Repercussão nas ruas e redes sociais

Graças a Deus muito positiva, nunca tive nenhuma repercussão negativa. Depois que eu passei no jornal local da Globo do Espirito Santo [TV Gazeta] a repercussão foi tão grande que meus seguidores e uma em especial, Leni, mandou a pauta para a produção do programa da Fátima”.

Machismo entre os policiais

“É uma profissão [policial] bem machista e com uma postura bem masculinizada, mas eu trabalhei isso com a minha corporação essa questão. Eles sabem que eu sou gay. Eu conduzo com respeito, eles até admiram por eu ser um profissional da arte, da dança, eles incentivam bastante. Nunca tive nenhum problema com eles por conta da minha outra profissão, não”.

Luta contra a homofobia

Meu primeiro namoro foi aos 18 anos, no começo eu tentei esconder, depois abri pra todo mundo. Minha mãe sempre se preocupou muito, eu sempre me posicionei e enfrentei o preconceito de peito aberto, ela tinha medo de me machucar, ela me pedia pra não ser militante, mas a gente precisa lutar pelos nossos direitos: mulher, gay, negro, índio. Sem os militantes existiriam escravos até hoje, mulheres seriam submissas até hoje. A lei tem quer ser igual pra todos”.  

Assédio

“Levo na brincadeira, tem fotos sem camisa, às vezes tem umas cantadas mais fortes e aí eu digo: ‘não se iluda, é photoshop!’ Eu levo na brincadeira. Nudes eu ainda não recebi, e espero não receber”.

Postura

“No trabalho eu tento fazer uma abordagem mais séria. Temos que seguir um padrão chamado ordem progressiva da força. Primeiro temos que verbalizar, caso não funcione, usar armas não letais, e aí armas de fogo, que, Graças a Deus, eu nunca precisei usar”.

Veja alguns vídeos do Guarda Depressão:

Deixa eu prender minha bicicleta aqui na placa de trânsito e se a prefeitura tirar ela o santo das bikes vai olhar por mim

Só tem modelo internacional no Brasil. O “Pedestre Bündchen” acha q a faixa de pedestre é passarela. Adianta o passo ooooo sem noção!

“Vou ali dar uma volta no calçadão de capacete, joelheira e cotoveleira, vai que um patinete me atropela né?!” 🤣🏻‍♂️

“The Oscar Goes to… …pedestre atropelado pela bicicleta!”

“Vou parar aqui na fila dupla com o pisca alerta ligado rapidão e tirar um cochilo!” MULTAAAA!!!

Às vezes eu acho que os ciclistas pedalam pro céu!!! 🤣🤣🤣🤣

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