Luisa Sonza, que recentemente gravou a música penhasco, que é a décima primeira faixa do álbum Doce 22, escrita assim mesmo, com letra minúscula, já discorreu, em entrevistas abertamente, sobre a possibilidade de engatar um relacionamento com uma mulher. A artista destaca que sente atração por homens e mulheres.
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Solteira, ela se categoriza como bissexual – “Ainda é um assunto delicado, por vários motivos. Tenho muito cuidado ao falar disso por não estar na linha de frente, vivendo essa luta diariamente. Sou 100% bissexual, tenho certeza absoluta disso, sinto atração por mulher e homem desde criança. Resolvi falar porque notei que isso estava aparecendo em todas as minhas músicas, principalmente quando estive solteira, e vi que estava me privando de tanta coisa que era natural para mim. Mas ainda estou digerindo isso como pessoa pública”.
“Essa parte eu me sinto bastante no direito de falar sobre. Sobre ser uma mulher bissexual, ter a paciência de explicar de fato como é. A bissexualidade dentro da sociedade e da comunidade é descredibilizada. Eu mesma me questionei muito, de tanto ouvir os outros me questionando. Cheguei a achar que eu era doida, sabe? Mas hoje acho incrível poder dar visibilidade a isso de alguma forma“, relatou.
Em tempo – Sonza liberou um lyric vídeo de Penhasco nos últimos dias, repleto de referências e, o que deu vida à ideia – Clarice Lispector, em sua última entrevista, concedida ao repórter Júlio Lerner, na TV Cultura, em 1977.
O clipe evoca a sensação de nostalgia, angústia pela falta, introspecção, tristeza e o remorso por conta de uma história de amor que não triunfou.