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Fábio Felix é o novo presidente da Comissão de Direitos Humanos da CLDF

Publicado em 02/01/2019

O mais novo presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos (CDH) da Câmara Legislativa do DF, Fábio Felix, está cheio de projetos. Os mesmos são para a atuação à frente da antiga CDDHCEDP, que continha também as pautas de ética e decoro parlamentar. Por unanimidade, os deputados decidiram pela retirada dessas temáticas. O que Felix considera uma vitória. “A formulação de políticas públicas de proteção de direitos ficava ofuscada pela pluralidade de temas da comissão”.

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Fábio Felix admite que o principal desafio vai ser a efetividade das políticas públicas. “Em tempos de criminalização da diversidade, a população precisa que a Comissão apresente soluções concretas para a violação de direitos. Seremos rigorosos quanto a isso”, afirma. É a primeira vez que um deputado assumidamente gay assume os trabalhos à frente da comissão permanente.

Felix destaca a transversalidade do trabalho que vai coordenar. A atuação conjunta com órgãos como a Defensoria Pública, o diálogo com a população e o acolhimento aos segmentos sociais serão fundamentais para o sucesso do projeto. “Quando um direito fundamental é desrespeitado, todos nós perdemos, não só a vítima. Civilidade, respeito e cultura de paz são obrigações de todos nós. E o poder público tem que protagonizar a defesa dos direitos humanos para estimular a sociedade”, reflete.

Fábio Felix fala de experiências

Fábio Felix explica que existem, no Brasil, muitas experiências bem sucedidas de Comissão de Direitos Humanos. “A atuação do deputado Marcelo Freixo e da vereadora Marielle Franco, por exemplo, foi extremamente exitosa. E vai servir de inspiração para os projetos que a gente vai executar”.

Sobre o combate ao ódio e à intolerância, Fábio é categórico: ”a gente não pode responder ao ódio de forma ingênua. O ódio exige uma posição firme e combativa. Seremos resistência e não nos calaremos”. Sobre a importância de coletivizar o mandato, ele explica que é impossível implementar qualquer mudança sozinho. “Eu tenho convicção da importância da atuação coletiva. Eu busco construir essas pontes, porque com isso eu não vou só. Não sou só eu, Fábio, é muita gente! São muitas vozes que representam aquela ideia”. Sobre as perspectivas para o mandato, Fábio demonstra lucidez quanto ao que vem pela frente. “Nós vamos juntos para resistir e para lutar, sabendo que cada batalha não vai ser fácil e que cada conquista vai ser fruto de muita persistência e de muita coragem”, finaliza.

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