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Esporte

Jogador da seleção brasileira de voleibol diz que precisou se dedicar mais por ser gay e negro

"Eu defendo minhas maiores causas que são o combate à homofobia e ao racismo. O mundo é diverso e todo e qualquer tipo de ser humano merece respeito" disse Maique

Publicado em 13/10/2021

O jogador de voleibol Maique Reis, de 24 anos, que atua na posição de líbero, no Minas Tênis Clube, é um grande exemplo na luta contra o racismo e a homofobia. Homem negro e gay, ele conta que teve que se dedicar mais aos seus objetivos devido aos desafios que precisou e ainda precisa enfrentar em sua carreira.

“Eu defendo minhas maiores causas que são o combate à homofobia e ao racismo. O mundo é diverso e todo e qualquer tipo de ser humano merece respeito. Você tem que dar o respeito para receber o respeito, então eu busco sempre lutar contra todo tipo de preconceito” disse Maique em entrevista ao UOL Esporte.

O atleta falou a respeito dos ataques que sofreu, tanto dentro quanto fora de quadra, e que muitas vezes escutava comentários desrespeitosos vindos de torcedores de times adversários. “Já sofri ataques, estamos sujeito a isso em todo lugar e todo momento. Em quadra eu sempre me destaquei muito jogando vôlei, então já vi pais de atletas de outros times me chamando de viadinho. Cresci ouvindo isso, que me moldou e me fortaleceu. A gente vive em um mundo em que sabemos que isso acontece. Então, eu vivi esse papel importante de falar, pô, eu vou chegar lá, vou conseguir calar a boca de todos que falaram que eu era isso, aquilo. Me moldei, reformulei e estou sempre me reinventando a todo momento.” declarou Reis.

Maique também comentou sobre o peso que não somente ele, mas também outros jogadores homossexuais carregam e sobre a figura de representatividade que se tornaram. “No vôlei, não só eu, mas tantos outros homossexuais. Não é só estar aqui, não é só jogar, a gente carrega um peso muito maior, uma representatividade enorme. Eu sou homossexual, sou preto, pobre, isso tudo vem comigo, e eu gosto de trazer isso. Não para minimizar ou me fazer de coitado, mas para mostrar minha história, mostrar que eu consegui e fui capaz, isso é importante” afirma.

Durante o Campeonato Sul-Americano realizado no mês de setembro, o voleibolista se tornou o destaque da seleção e do torneio, e voltou para a casa com o prêmio e o título de melhor jogador

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