O Fluminense foi enquadrado no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva e condenado a pagar R$ 50 mil por gritos homofóbicos na partida contra o Internacional, em 24 de novembro do ano passado. Decisão cabe recurso.
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O canto homofóbico de parte da torcida foi entoado por duas vezes. O fato foi informado ao quarto árbitro pelo delegado da partida e “por ter cessado de maneira rápida em um curto espaço de tempo, não houve necessidade de paralisar a partida”.
A fala era – “arerê gaúcho dá o ** e fala tchê”. A denúncia foi protocolada em dezembro de 2021 pelo Coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ, com sete notícias de Infração no Superior Tribunal de Justiça Desportiva.
Os casos são enquadrados no artigo 243-G por ato discriminatório, que prevê diversas punições entre multas, suspensão e até perda de pontos.
Nos últimos meses, a vitória do Náutico diante do Sampaio Corrêa contou com um episódio negativo advindo da torcida. Gritos homofóbicos com a palavra ‘bicha’ sendo usada pejorativamente foram ouvidos.
O jogo, inclusive, chegou a ser paralisado. O Náutico, no entanto, veio à tona deixar claro que repudia a discriminação e que a atitude da torcida não resume os princípios do time.