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Especialistas repudiam decisão judicial que permite psicólogos a tratarem homossexualidade como doença

Publicado em 19/09/2017

Especialistas da psicologia repudiaram a decisão judicial que autoriza profissionais da área a oferecerem terapias de reversão sexual. A liminar reverte uma resolução editada pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), de 1999, que proíbe a realização de procedimentos para modificar a sexualidade.

Em entrevista ao jornal O Globo, o presidente do CFP, Rogério Cianini afirma que o conselho vai recorrer do caso e classifica como “estranha” a decisão da Justiça Federal, já que o órgão não controla pesquisas acadêmicas. “O Judiciário não pode dizer como se deve interpretar as normas de um conselho responsável por regulamentar o exercício de uma profissão”, afirmou.

“Oferecer tratamento para a homossexualidade, que não é uma doença, só aumenta a exclusão de uma parte da população e a violência sexual, e o Brasil já é campeão em crimes ligados à homofobia. Os psicólogos se recusam a ser chamados para reforçar o preconceito.”, completou ele que ainda ressaltou que procedimentos de “cura gay” estão atrelados a religião.

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Já a Presidente da Comissão de Direito Homoafetivo da OAB-RJ, Raquel Castro ressaltou que a medida vai contra a resolução da Organização Mundial de Saúde, que deixou de considerar a homossexualidade como doença, em 1990. Por isso, que logo a norma deve ser derrubada. “A homossexualidade não é uma doença. O juiz ultrapassou todos os limites, porque está tentando se sobrepor ao que diz a medicina”, disparou.

“Não acredito que a população se identifique com esta medida homofóbica. Estamos vivendo um momento de tolerância e aceitação da diversidade sexual. A liminar é uma tentativa de uma minoria barulhenta de impor um retrocesso social.”

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