Considerado uma das referências no Brasil e no exterior para assuntos ligados ao terceiro setor, projetos e desenvolvimento Social, Flávio Duncan é um dos indicados ao Prêmio Nobel da Paz e o mais jovem representando o Brasil na história da premiação.
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Escritor de outras obras, Duncan é especialista em logística aplicada e um dos escritores da safra moderna, com perfil polivalente, que consegue atingir a diferentes tipos de público com suas obras e linguagem acessível.
Seu mais recente e quarto trabalho, intitulado: “Preconceito”, retrata temas como: homofobia, transfobia, xenofobia, misoginia, preconceito racial, violência de gênero, intolerância religiosa e muitas outras vertentes do preconceito de forma clara e explicativa, abordando os tipos mais comuns no Brasil e no mundo.
Recentemente, Duncan, que teve seu livro traduzido para seis idiomas e vendido em mais de dez países, tem sido mais uma vítima nas redes sociais em função do tema de sua mais recente obra e do roteiro de lives no Instagram abordando temáticas ligadas ao público LGBTQIA+.
Mensagens homofóbicas em tons de ameaças tem sido encaminhadas aos perfis do autor. Recentemente, o escritor entrou numa briga contra o Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro: Marcelo Crivella em função da censura realizada junto aos livros confiscados e considerados impróprios na última Bienal do Livro.
“É inadmissível que nos dias de hoje ainda tenhamos esse tipo de manipulação e censura, pontua o escritor que em função do confisco das obras, disponibilizou gratuitamente e-books nas redes sociais para o grande público, convocando escritores que tenham obras abordando as mesmas temáticas a fazer o mesmo, acompanhando a iniciativa do “Youtuber” Felipe Neto.
A obra que retrata temas polêmicos, em seu lançamento lotou um dos principais shoppings na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro e já foi alvo de ataques preconceituosos nas redes sociais. Ao que parece, o ocorrido se deu por intolerância, já que o evento de lançamento contou com uma mistura de “tribos” e seguimentos dos mais diversos, com direito a apresentações de grupos de origem de Matrizes Africanas, “Drag Queens” e depoimentos de quem vivencia essas tristes realidades no Brasil.
“A fase que o Brasil atravessa é fruto da ignorância e da má-formação, que deram espaço a intolerância religiosa, discursos de ódio e preconceito. O remédio pra isso é oferecer cada vez mais informação e ferramentas que possam levar as gerações futuras ao esclarecimento que hoje não temos.” Declara o escritor.