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Em Uberaba, ações sociais voltadas ao público LGBT não tem demanda

Publicado em 03/02/2020

Em comemoração ao dia Nacional da Visibilidade Trans, que aconteceu no dia 29 de Janeiro, constatou-se que em Uberaba não há políticas públicas específicas para saúde da população LGBT. O motivo: Falta de demanda, segundo o Coordenador de Políticas Públicas para LGBT Valdir Santana, além da falta de informação da comunidade. A Coordenadoria fica na Fundação Cultural de Uberaba, onde também são realizados as trocas de gênero e nome nos documentos.

“Esse público não procura o atendimento ofertado ao cuidado da saúde, apesar da grande necessidade. Conseguimos leis importantes que garantem o direito à população, mas, para isso, é preciso que ela se manifeste com suas demandas. É possível conseguir um apoio direcionado”,comentou o coordenador.


“As pessoas não buscam os meios para que possam melhorar a questão da saúde, o transporte público ou qualquer reivindicação. É preciso que elas entendam e comecem a levar as suas reivindicações para conseguirem aquilo que é de direito delas. No caso, procurando a Coordenadoria LGBT, é possível identificar as principais necessidades do grupo”, declarou Valdir.

Outra questão muito importante de se levantar é a saúde psicológica desse público. Numa tentativa de aproxima-los a psicologia, o plantão que aconteceu no dia 29 teve como foco atender o público transexual. A psicólogo Alessandra Sallum conta que o apoio a essa parcela é essencial.


“Essa parcela sofre muito com o adoecimento emocional por conta da quantidade de sofrimentos que passam na vida, desafios pesados, angustiantes. O objetivo era aproximá-los da Psicologia e mostrar que é uma ferramenta para ajudá-los. Um lugar de escuta e orientação, e não julgamento[…]Foi interessante ver que elas precisam ser ouvidas e, quando há oportunidade e acolhimento adequado, elas trazem as demandas delas. Além disso, é essencial (o acompanhamento psicológico) durante um trabalho de adequação de gênero. Primeiro a pessoa precisa definir se fará a transição, de qual maneira, como vai lidar com as expectativas internas e do mundo que a cerca e outros fatores”, pontua Alessandra.

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