Com o retorno da novela “Império” na TV Globo, o ator Joaquim Lopes resgatou diversas fotos do personagem Enrico, que na trama, vive um rapaz preconceituoso. Na legenda, ele filosofou sobre a preparação para o papel e lamentou o Brasil matar tantas pessoas LGBTs.
Veja também:
- Legislação transfóbica desafia movimento trans e aliados a investirem em resistência institucional
- Associações defendem direitos de crianças e adolescentes no STF contra lei que censura a Parada LGBTQIA+
- CNJ proíbe discriminação de pessoas LGBTQIA+ na adoção, guarda e tutela
- Enquanto aguarda nomeação de Lula, PGR interina defende direitos de travestis e transexuais presas
- Como ser um aliado de pessoas trans sem invisibilizar e protagonizar seu papel
- Crivella deixa cariocas sem remédio para tratamento da AIDS
- Ex-empresário de Dudu Camargo diz que apresentador quer mudar imagem de gay assediando mulheres
- World Athletics diz que atletas trans não podem ser proibidos de competir em SP
- Assexualidade gera dúvidas e polêmica entre LGBTs
- Quadrinho do Chico Bento mostra conceito de família com casal gay
- Japão testa drogas anti-HIV contra coronavírus em meio a aumento de casos
- Homofobia: professor é espancado e torturado por horas após ter vídeo íntimo vazado
- Coronavírus: precisamos nos alarmar no carnaval? Dr. Maravilha explica
- Presidente Bolsonaro veta propaganda do Banco do Brasil que investia em diversidade
- Prefeitura do Rio e Pela Vidda promovem cursos de profissionalização em abrigo LGBT
- Grag Queen estreia na “Casa da Barra”, como júri de nova competição de canto
- O Carnaval acabou. A Sambay não!
“Hoje reestreia a novela Império. Uma novela que eu tive a honra de fazer parte, e o maior desafio da minha carreira. Enrico era osso duro de roer. Um cara detestável, inseguro, perverso, preconceituoso ao extremo.
Falamos de LGBTfobia nesse trabalho, em todas as suas expressões cruéis e ignorantes”, iniciou ele.
Em seguida, o artista afirmou que ouviu diversos relatos de homofobia ao fazer o filho de José Mayer na novela de Aguinaldo Silva. “E foi um processo dolorido muitas vezes devido à violência e ao mesmo tempo de muito aprendizado. A composição desse personagem partiu da minha observação e da minha consciência do que eu vejo acontecer. Mas durante o trabalho eu tive o privilégio de entrar em contato com inúmeras histórias, números e fatos que realmente abriram meus olhos pra real gravidade e o quanto ainda estamos longe de um lugar ideal”, disse.
Ao concluir, Joaquim lamentou a situação das pessoas LGBTs em meio a tanto preconceito. “O Brasil ainda é o país que mais mata pessoas LGBTQ+ no MUNDO. Mortes causadas pela intolerância e pelo medo não do outro, mas de reconhecer no outro aquilo que a pessoa tem medo dentro de si mesmo. Tolerância é uma palavra que eu não gosto de usar. Porque “tolerar” significa suportar com indulgência”, desabafou.
Confira: