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“É machista e homofóbico” diz Carolina Dieckmann sobre seu marido da ficção

Publicado em 24/12/2018

Encarnando Afrodite em O Sétimo Guardião, Carolina Dieckmann enxerga a personagem como um desafio pessoal e profissional. Em conversa com o Metrópoles, a atriz fala sobre suas percepções acerca das questões da personagem. Além disso, comenta as mudanças que acontecerão na trama.

Afrodite é submissa ao marido, Nicolau (Marcelo Serrado). Ao se incomodar com isso, a mulher começa a querer mudar de atitude, questionando o marido em busca de mudanças. Ela acredita que, assim, irá proporcionar felicidade aos filhos. Para Carolina Dieckmann, se apaixonar por Nicolau não foi uma escolha dela, mas ela terá que lidar com isso.

“Num relacionamento, muitas vezes você vai construindo uma família e tendo amor pelos frutos daquela relação. O amor vai se expandindo para aquilo tudo chamado “família” e de “convivência”. Depois, você identifica que a pessoa com quem se casou não é exatamente como você pensava. Você começa a se dar conta disso, mas não significa que deixou de amar aquela pessoa”, opinou.

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Impacto na vida real

Ao ser perguntada sobre a repercussão da personagem, a atriz contou um caso que ocorreu com ela.

“Tenho ouvido algumas coisas. Até teve uma situação engraçada, que aconteceu num posto de gasolina. O moço me perguntou: “E aí, você não vai dar um filho pro Nicolau?”. Achei bonitinho ele falar assim. Talvez seja um cara casado e identificado com a trama. O Nicolau é machista, homofóbico, mas não deixa de ser homem. Está passando por cima dos filhos e da mulher por conta dos desejos dele e não está certo. Mas isso não é um monstro. De qualquer jeito, o comportamento dele enseja uma discussão”, relatou.

Carolina Dieckmann revelou, também, que conversa com pessoas próximas que vê tendo atitudes parecidas com as de Nicolau. “Eu tenho amigos com quem converso. Às vezes, eu sinalizo. Muitas vezes, as pessoas entendem, outras, não. Tem que ter um jeito de falar, um cuidado para não invadir o espaço do outro. Eu conheço muita gente com vários aspectos do Nicolau”, disse.

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Ainda na ocasião, a atriz foi questionada acerca da criação dos seus filhos. Quando a questão indagou se ela os educa com uma visão feminista, a atriz comentou sobre educação escolar, evolução e privilégios.

“Eu acho que há algumas coisas nesse sentido. Uma é o exemplo dado em casa. Já existe uma evolução nas escolas, nas pessoas instruídas. O mundo está mudando há algum tempo. Meu filho, o Davi, que tem 19 anos, estudou numa escola melhor do que a minha, menos machista. Então, tem uma ajuda da sociedade privilegiada. Meus filhos são privilegiados. Eu não identifico machismo neles. Não vejo mesmo”, afirmou.

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