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Drag queen paraíbana Maddax sobre arte performática local: “Concepção distorcida”

Publicado em 19/04/2018

Referência na cena LGBT nordestina, a drag queen Maddax revelou em entrevista ao site Popline sobre a dificuldade de conseguir maior abertura no Mercado do nordeste, preconceito e a próxima música de trabalho, sucessora de Maldita.

Residente de João Pessoa, a performer lamentou sobre o trabalho cada vez mais escasso na capital paraibana. “É um pouco complicado, especialmente quando a concepção do que é uma drag é meio distorcida na cidade. Ter Pabllo Vittar, Gloria Groove, Lia Clark e outras hoje em dia mais na boca do meio LGBT da cidade ajuda mais a ser entendido o que é uma drag e o que ela faz, sabe? Mas é difícil até para trabalhos em cidades menores tendo em vista que a demanda é menor até pela população e o número de ambientes para eventos”, afirmou.

Ainda na entrevista, a cantora lembrou o início da carreira, quando começou a divulgar o seu trabalho na internet sem muita pretensão. “Comecei a soltar músicas mais de brincadeira, pegava bases gratuitas na internet e fazia alguma música por cima e jogava na internet logo em seguida. Isso gerou algumas visualizações e comentários. Daí gravei uma música e soltei no Youtube”, contou.

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“O que acabou me rendendo algumas apresentações pela cidade, convites para tocar em festa como DJ e disso eu pensei: ‘ok, preciso começar a trabalhar em algo com mais cuidado’. E veio “Maldita”, uma versão brazuca da música da Beyoncé “Yoncé”. Com a ajuda da Electra McKlein entrei em contato com um produtor de São Paulo e a música saiu”, revelou.

Sobre os próximos passos da carreira, Maddax adiantou o lançamento de músicas novas. “Atualmente estou trabalhando na minha próxima música chamada “Toca”, que fala sobre preconceito e continuar dando a cara a tapa. […] A ideia com essa música era misturar o rap com algo que remetesse um pouco ao tecnobrega ou algo próximo, sabe? A ideia é brincar com o som e passar a nossa mensagem”, explicou.

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