Referência na cena LGBT nordestina, a drag queen Maddax revelou em entrevista ao site Popline sobre a dificuldade de conseguir maior abertura no Mercado do nordeste, preconceito e a próxima música de trabalho, sucessora de Maldita.
Veja também:
- Apesar de recorde histórico, investimento federal LGBTQIA+ ainda é insuficiente
- Legislação transfóbica desafia movimento trans e aliados a investirem em resistência institucional
- Associações defendem direitos de crianças e adolescentes no STF contra lei que censura a Parada LGBTQIA+
- CNJ proíbe discriminação de pessoas LGBTQIA+ na adoção, guarda e tutela
- Enquanto aguarda nomeação de Lula, PGR interina defende direitos de travestis e transexuais presas
- Como ser um aliado de pessoas trans sem invisibilizar e protagonizar seu papel
- Crivella deixa cariocas sem remédio para tratamento da AIDS
- Ex-empresário de Dudu Camargo diz que apresentador quer mudar imagem de gay assediando mulheres
- World Athletics diz que atletas trans não podem ser proibidos de competir em SP
- Assexualidade gera dúvidas e polêmica entre LGBTs
- Quadrinho do Chico Bento mostra conceito de família com casal gay
- Japão testa drogas anti-HIV contra coronavírus em meio a aumento de casos
- Homofobia: professor é espancado e torturado por horas após ter vídeo íntimo vazado
- Coronavírus: precisamos nos alarmar no carnaval? Dr. Maravilha explica
- Presidente Bolsonaro veta propaganda do Banco do Brasil que investia em diversidade
- Mastectomia: o que é e a importância para pessoas trans
- Young Royals estreia última temporada na Netflix
- Pandemia faz quatro anos e traz mudanças nos relacionamentos
Residente de João Pessoa, a performer lamentou sobre o trabalho cada vez mais escasso na capital paraibana. “É um pouco complicado, especialmente quando a concepção do que é uma drag é meio distorcida na cidade. Ter Pabllo Vittar, Gloria Groove, Lia Clark e outras hoje em dia mais na boca do meio LGBT da cidade ajuda mais a ser entendido o que é uma drag e o que ela faz, sabe? Mas é difícil até para trabalhos em cidades menores tendo em vista que a demanda é menor até pela população e o número de ambientes para eventos”, afirmou.
Ainda na entrevista, a cantora lembrou o início da carreira, quando começou a divulgar o seu trabalho na internet sem muita pretensão. “Comecei a soltar músicas mais de brincadeira, pegava bases gratuitas na internet e fazia alguma música por cima e jogava na internet logo em seguida. Isso gerou algumas visualizações e comentários. Daí gravei uma música e soltei no Youtube”, contou.
LEIA MAIS:
Versão brasileira de RuPaul’s Drag Race tem produção adiada
A Kid Like Jake: Filme sobre criança trans ganha seu primeiro trailer; assista
“O que acabou me rendendo algumas apresentações pela cidade, convites para tocar em festa como DJ e disso eu pensei: ‘ok, preciso começar a trabalhar em algo com mais cuidado’. E veio “Maldita”, uma versão brazuca da música da Beyoncé “Yoncé”. Com a ajuda da Electra McKlein entrei em contato com um produtor de São Paulo e a música saiu”, revelou.
Sobre os próximos passos da carreira, Maddax adiantou o lançamento de músicas novas. “Atualmente estou trabalhando na minha próxima música chamada “Toca”, que fala sobre preconceito e continuar dando a cara a tapa. […] A ideia com essa música era misturar o rap com algo que remetesse um pouco ao tecnobrega ou algo próximo, sabe? A ideia é brincar com o som e passar a nossa mensagem”, explicou.