Recentemente, a atriz Glamour Garcia falou sobre transexualidade e a cirurgia de redesignação sexual. A famosa revelou que não se sente totalmente pronta para o processo. “É uma grande questão na minha vida (…) A primeira (questão) é: ser uma mulher independente trans que precisa organizar seu tempo-espaço para produzir, ser estar, ter saúde… Nunca me organizei a ponto de operar mesmo. ‘Pronto. Agora está marcado, vou operar!‘. Até hoje não sei se não me organizei porque não estou pronta”, contou.
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Depois que é feita a cirurgia, existem algumas etapas importantes para continuar a transformação de gênero, o que vai variar, claro, de acordo com cada sujeito. Dr. Thiago Marra responde qual é o próximo passo.
“Quando o paciente não se identifica com o próprio corpo, ele começa a se desesperar e fazer loucuras, por exemplo: colocar silicone proibido pela ANVISA, suicídio, mutilação de órgãos, entre outros,” comenta o dr. ao informar que o paciente precisa tratar com seu psicológico e, sim, ele pode fazer quantas cirurgias quiser, desde que seja com um profissional que respeite as limitações do corpo do paciente, trazendo mais segurança e qualidade no procedimento.
“Às vezes, a vontade de se encaixar no corpo não é somente psicologicamente falando, é também uma pressão social. O Brasil apresentou um aumento de 90% no número de casos de assassinatos, segundo a fonte Altas da Violência e Anuário da Segurança Pública”, afirma o dr., que muitas vezes entende o desespero como uma forma de se encaixar na sociedade e, assim, diminuir a violência.
“Minha equipe é séria. Fazemos o acompanhamento do paciente até que ele se sinta 100% seguro para realizar o procedimento, nada de afobação, porque isso é correto, integro e respeitável. Eu não brinco de ser médico.”, finaliza o dr. Thiago Marra, que afirma que mais de 40% do seu público é LGBTQIA+.