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Diversidade: gatilho de aceleração para sair da crise, por Ronaldo Ferreira Junior

Publicado em 30/06/2020

Hoje no Brasil somos 49% homens e 51% Mulheres. Embora as mulheres sejam maioria, estudos do Fórum Econômico Mundial mostram que, seguindo o ritmo atual de evolução, levaremos ainda 80 anos para termos nossas empresas lideradas igualmente por homens e mulheres.

A pizza que retrata a população brasileira também mostra que somos mais negros que brancos, que um quarto de nossa população é PCD (pessoa com deficiência), que cerca de 20 milhões são LGBTQIA+ e que mais de 50 milhões de nós temos mais de 50 anos. Todas essas diferenças apontadas acima estão igualmente presentes na pizza que representa os clientes das empresas que atuam no mercado corporativo.

A questão é que mesmo presentes de forma tão expressiva na sociedade, estas diferenças não estão representadas ou inclusas no quadro de funcionários ou no pensamento estratégico das empresas.  Ou seja, temos uma imensa diversidade de pessoas que não está inclusa ou participa das decisões que são tomadas no dia a dia destas organizações. Portando, suas necessidades e desejos não são tão relevantes ou considerados quando criam produtos, serviços ou soluções.

Mudar esse quadro não é tarefa fácil. O simples fato de entender esta realidade já é uma barreira para muitos de nós. Temos uma cultura instalada dentro de nós, de apreciação de tudo o que é igual a gente.

A questão é que o mundo se expandiu e se multiplicou em vida real e virtual. As informações ficaram mais acessíveis e passaram a questionar nossas escolhas, desejos e necessidades. Por isso fomos forçados a parar para repensar as coisas.  Estamos vivemos uma situação nada confortável, pois estamos a todo momento expostos às diferenças.

Por isso, desenvolver uma nova cultura de diversidade e inclusão é preciso. Precisamos de algo que amplie nossa visão e nos provoque a descobrir caminhos mais curtos e mais rápidos para enxergarmos logo a luz no final do túnel.

Quando falamos em diversidade e inclusão, muita coisa deve passar pela sua cabeça. Assim como passa na minha e em tantas outras. E isso ocorre por sermos únicos, diferentes, por possuirmos características próprias, experiências, uma bagagem de vida singular. Usamos tudo isso para associar temas a significados. Portanto, esse processo é conhecido e chamado de “cultura”.

Desde os tempos em que se considerava que a Terra era plana até os dias atuais, a humanidade se comporta seguindo normas que ditam como devemos ou não agir. E eu não estou falando apenas daquelas leis que estão escritas e literalmente impõem certas regras. Eu estou falando também daquelas normas que não são escritas, mas que podemos ler nas entrelinhas, sempre que estamos reunidos em algum grupo social.

No ambiente de trabalho, todas essas diferenças irão viver sob o mesmo teto. Desta forma, criarão uma espécie de comportamento coletivo que passará a ditar certos entendimentos e valores importantes para definir o ritmo do passo a passo de evolução da empresa.

É importante que todas essas diferenças entre os colaboradores sejam valorizadas e organizadas para que vivam em harmonia umas com as outras criando ambientes ricos, saudáveis e produtivos. Espaços seguros, conectados à realidade, com pessoas preparadas para tomar decisões corretas e avançar.

Infelizmente, muitas empresas ignoram este fato e permitem comportamentos machistas, misóginos ou sexistas, por exemplo, dentro de seus ambientes empresarias. Deixando seus colaboradores inseguros e desconfortáveis no trabalho.  Geralmente nesses ambientes o foco do colaborador passa a ser ele mesmo, pois precisa sobreviver ao clima hostil que ele encontra na empresa.

Já quando um colaborador se sente à vontade e é abraçado e respeitados no ambiente de trabalho,  ele se sente seguro e passa a contribuir por inteiro, de forma espontânea, e o seu foco passa a ser o negócio, o trabalho em equipe, e as metas combinadas.  Por isso sempre que abrimos espaços para as diferenças, as ampliamos as possibilidades de escolha, multiplicamos as soluções e os resultados de uma empresa. As empresas que entendem isso sairão mais rápido desta crise.

É como pensar na Indústria de Inovação. É importante compreendermos que a inovação acontece quando as pessoas se sentem à vontade para inovar, quando entendem que na cultura de sua empresa a inovação faz sentido, é positiva e promove bons resultado. Isso mostra que uma empresa só é inovadora porque tem talentos que sabem escolher as melhores ferramentas para inovar.

Então, como podemos garantir que esta poderosa cultura da diversidade e inclusão exista na empresa que trabalhamos? Com muita informação, capacitação e vivências. Com experiências que preparem o terreno para que todos os colaboradores possam perceber de forma natural, que ela será boa para as pessoas, para o clima organizacional e para o resultado dos negócios.

E lembre-se que a cultura come a estratégia no café da manhã. Então não adianta investir contratando palestras ou apoiando causas diversas se as pessoas não estiverem prontas para isso.

O lado positivo deste fato é que, para se trabalhar uma nova cultura, não é preciso grandes investimentos. Precisa apenas de boa informação e de atitude. Afinal, todo mundo tem interesse em participar de um jogo, onde o resultado é bom para todos os lados.

*Ronaldo Ferreira Júnior é conselheiro da Ampro – Associação das Agências de Live Marketing e sócio-fundador da um.a #diversidadeCriativa, empresa especializada em eventos, campanhas de incentivo e trade. [email protected]

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