Jaqueline Santos, mostrou que é uma exceção a regra. Num país que apresenta um número relevante de mortes de Travestis e transexuais, mais de 150 no Brasil. Segundo estipulado pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais. Jaqueline veio para inspirar outras mulheres a construírem suas vidas de uma forma justa.
Veja também:
- Mês da Visibilidade Trans: Saiba de quatro ações para denunciar o preconceito contra pessoas trans no trabalho
- Brasil tem 4 milhões de pessoas trans e não-binárias; empregabilidade ainda é desafio para o grupo
- Transciclopédia: ONG Arco lança site que reúne histórias e narrativas de pessoas trans brasileiras
Sempre ultrapassando obstáculos por ser uma mulher trans, Jack Santos, se mostra destemida e confiante. No Brasil, muita gente tem uma visão repugnante desta classe e o preconceito é arraigado e se exterioriza nas mais variadas formas. Jack é a primeira farmacêutica Trans reconhecida e regulamentada. Ela diz: “Não tenho medo de nada, eu enfrento tudo”.
Veja: Bruna Linzmeyer faz post homenageando Márcia Tiburi e dispara: “O feminismo é o contrário da solidão
Dede cedo ela já tinha distorções da própria imagem: “Sempre me vi como mulher. Aos 18 anos, decidi fazer o magistério e iniciei o meu processo de transição. Meus pais não aceitaram e cheguei a ser expulsa de casa. Estudava durante o dia e a noite dormia no metrô de Jaboatão, até que uma tia me acolheu”, relembra.
Crime! Internautas que hostilizaram Gays terão que pagar R$ 20 mil em indenização
A unidade dificuldade encontrada foi na aquisição do diploma com o nome social. Apesar do decreto nº 8.727/2016 assinado em abril pela Presidência, que regulamenta o uso do nome social em instituições públicas federais, muitas universidades ainda não têm regras próprias. “Eles justificaram que Jack seria abreviação de nome. Então mudei para Jaqueline e consegui dar entrada no meu diploma”, explica.