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Absurdo

“Cura gay” e os procedimentos ilegais no país

"Pensei em suicídio muitas vezes por sentir culpa por esse relacionamento" disse Adriana

Publicado em 06/09/2021

Recentemente, a Netflix adicionou em seu catálogo o documentário “Pray Away” que reúne depoimentos de sobreviventes das terapias de conversão, e conta como o grupo Exodus agia de forma cruel para pregar uma “cura gay”. O grupo internacional agia e ainda age em diversos países que veem a homossexualidade como uma doença, por incrível que pareça, o Brasil é um desses países.

O site Universa publicou nesta segunda-feira (06) uma matéria onde aborda a questão das terapias de conversão no Brasil junto com o depoimento de Adriana Carla Alves e Silva, de 46 anos, que chegou a participar por dois meses dos procedimentos do grupo.

Criada na igreja evangélica desde pequena, Adriana fala sobre a pressão e culpa que tinha por se sentir atraída por outra mulher, chegando até mesmo a tentar suicídio. Ela então decidiu buscar a cura no programa Exodus, onde passou por procedimentos com pastores, psicólogos e psiquiatras, hoje casada há 5 anos com uma mulher, ela conta com a ajuda de profissionais da igreja para passar pelo processo de aceitação.

“Pensei em suicídio muitas vezes por sentir culpa por esse relacionamento. Depois de um tentativa mais prática que, ainda bem, não deu certo, procurei o pastor da minha igreja, que é também psicólogo, e fui fazer um curso no Avalanche Missões, que é um braço do Exodus” conta Adriana em entrevista dada ao Universa.

Ela conta que apesar do tempo em que participou das terapias, o sentimento permaneceu o mesmo e que sua vida mudou após ouvir o conselho de uma amiga que não fazia parte da igreja ou do programa de ‘cura‘. “Ela me disse para esquecer tudo o que havia aprendido até ali sobre religião e ter uma conversa honesta com Deus, perguntar se ela realmente tinha que deixar de ser lésbica. Senti uma paz muito grande no meu coração, e decidi viver a minha vida. Logo depois casei com minha atual companheira.” relatou.

Atualmente, Adriana deixou de fazer parte de sua antiga igreja e agora é parte do Evangélicxs Pela Diversidade, onde recebe todo apoio de psicólogos sem o uso de temas religiosos.

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