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Dez meses sem Marielle: Anistia Internacional pressiona governo do Rio

Publicado em 15/01/2019

Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, foram assassinados em 14 de março de 2018. Desde então, dez meses se passaram sem que uma pessoa seja punida pelo crime. A Anistia Internacional publicou, nesta segunda-feira (14), um comunicado direcionado ao Estado do Rio de Janeiro sobre o assunto.

De acordo com o Metrópoles, a diretora executiva da Anistia Internacional, Jurema Werneck, reivindica que as autoridades se manifestem sobre o caso. Na carta, ela também detalha o porquê do caso ser de interesse público e internacional.

A carta

“O ano de 2018 terminou sem que o Estado do Rio de Janeiro tenha conseguido solucionar o caso. A nova gestão do governo tem o dever de assumir esta responsabilidade e não deixar o caso sem solução. O novo governador e o novo chefe de polícia deveriam vir a público se comprometer com a investigação correta do assassinato de Marielle Franco”, começou Werneck.

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“A demora na solução do assassinato de Marielle Franco tem enormes impactos negativos. Gera uma espiral de medo e silêncio entre ativistas, defensores de direitos humanos. Jovens, mulheres negras, comunidade LGBT e todas as pessoas e grupos que, de alguma forma, ela representava. Além disso, há uma enorme preocupação com o fato de que algumas das altas autoridades do Estado do Rio de Janeiro estiveram envolvidas em um episódio de violência contra a memória e a imagem de Marielle”, disse ela.

Neste trecho, ela se refere ao comportamento dos então candidatos a deputado estadual, Rodrigo Amorim, e a deputado federal, Daniel Silveira, durante um ato público de campanha. Na ocasião, estava também o então candidato ao governo do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. Eles arrancaram uma placa com o nome de Marielle Franco da rua e a depredaram, enquanto eram aplaudidos pelo público.

“Esse episódio foi um ataque direto à memória de Marielle Franco, à sua família, aos parlamentares do Rio de Janeiro e às pessoas que ela representava ou que com ela se identificam. Os três candidatos estavam atacando e desqualificando também os defensores de direitos humanos, as mulheres negras, os jovens de favela, as pessoas LGBT. Eles disseminaram uma mensagem de intolerância, totalmente incompatível com os cargos públicos que hoje ocupam”, continua Werneck.

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“O assassinato de uma defensora de direitos humanos e vereadora é algo que diz respeito à toda a sociedade. Não é uma questão de partidos políticos de direita ou esquerda. É inaceitável que este caso ainda não tenha sido solucionado. Como movimento global, a Anistia Internacional seguirá mobilizada até que os mandantes e executores sejam levados à justiça e responsabilizados”, finalizou Jurema Werneck.

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