Mel Mattos é uma stripper e influenciadora digital, que, por meio das redes sociais, fala abertamente sobre o seu cotidiano e trabalho como dançarina em strip clubs mundo afora.
Em seu Instagram, Mel ostenta uma vida de luxo. Cercada de roupas e bolsas de grife, a loira não esconde seus ganhos de seus seguidores, mas se engana quem acha que o dinheiro vem de maneira fácil.
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Uma das maiores perguntas que os seguidores da influenciadora fazem é: “como se iniciar na carreira de stripper?”. Mel, que é dançarina a mais de 15 anos, é sucinta e não esconde nada sobre os deslumbres de viver e trabalhar nos Estados Unidos. “As pessoas precisam ir, não ter medo. Não importa para qual clube você vai tentar entrar, só tente. Muitas meninas se deslumbram em dançar nos Estados Unidos, e não é fácil vir para os Estados Unidos. Existem outros países que vocês podem tentar ir dançar como: Austrália, Canada, Londres, França, Itália, Espanha. As pessoas ficam fissuradas pela América. Eu mesma ganhei muito mais dinheiro em Londres, do que nos Estados Unidos“.
“No Brasil, as pessoas veem o strip como “putaria” ou algo sujo, e nós somos dançarinas, nem tocadas nós podemos ser, não é permitido, divertimos as pessoas, as pessoas pagam pela diversão. Isso é algo cultural mundo afora. Aqui, nos Estados Unidos, tem strip club em cada esquina“.
Por incrível que pareça, no E11EVEN Club Miami, atual clube onde eu trabalho, o público é predominante de mulheres. Eu prefiro dançar para o público feminino, ao masculino, o homem é um pouco pesado às vezes. As mulheres se divertem muito mais, geralmente estão acompanhadas com um grupo de amigas, ou juntas para despedidas de solteiro. Vão casais e até meninas sozinhas, também.
As mulheres são mais respeitosas e entendem o nosso lado. Elas sabem que estamos ali por um propósito e por isso quando veem uma menina no palco elas sempre jogam dinheiro pra gente, o famoso: “make it rain”. Elas também pagam danças privadas, nas quais nós dançamos sensualmente 3 músicas, mas tudo por diversão.