O tema representatividade e diversidade estão no pódio. Paulatinamente e mesmo com considerável resistência, a sociedade está entendendo que o mundo não é homogêneo. Desta vez, a indagação dos internautas girou em torno da notícia de que Xuxa estará à frente do RuPaul’s Drag Race. Os críticos alegaram que o programa deveria ser apresentado por uma drag de fato, tendo tantas de expressão no Brasil.
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O projeto corre ainda em segredo, mas, ao que tudo indica, a mãe de Sasha comporá a atração como protagonista. A programação deve estrear em 2022 no Multishow. A apresentadora teria conseguido aval até do próprio RuPaul, criador do programa.
Todavia, com a repercussão da notícia, Xuxa recebeu algumas críticas.
Márcia Pantera, Silvetty Montilla, Bianca Dellafancy, Lorelay Fox, Tchaka, tantas drags incríveis fazendo um ótimo trabalho de montação e comunicação pra escolherem a XUXA como apresentadora da maior franquia de drag do mundo? Se isso não é chacota eu não sei o que é, disse o perfil de Spartakus.
Hugo Bonemer saiu em defesa da apresentadora:
“Drag Queen é uma profissão e pode ser performada por qualquer pessoa de qualquer gênero ou orientação sexual. O tanto que se confunde ainda Drag com pessoa trans ao falar de representatividade mostra que a discussão é mais que pertinente. A Xuxa sempre levantou a nossa bandeira com amor e vai saber levar essa pauta pra frente. Tô feliz demaaaaais”, escreveu ele no Instagram do Põe na Roda.
Recentemente, Xuxa Meneghel compartilhou um vídeo em seu perfil no Instagram no qual enaltecia a comunidade LGBT e pedia por respeito. A mãe de Sasha Meneghel surge caracterizada como uma drag queen, e utiliza as cores da bandeira LGBT para o ato. Vale frisar que, ao longo de sua carreira, Xuxa sempre visibilizou a comunidade LGBT, especialmente as drags.