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Identidade

As dificuldades da transição de gênero na terceira idade

Para que a transição seja feita de forma segura e saudável, é preciso sempre buscar ajuda médica e psicológica, com o intuito de que a pessoa se sinta acolhida

Publicado em 13/10/2021

Quando ouvimos falar sobre transição de gênero, é normal pensarmos em pessoas mais jovens, afinal, raramente vemos ou temos conhecimento a respeito de pessoas mais velhas que passam pelo procedimento de transição. Se passar por esse processo sendo jovem já exige muita coragem para enfrentar as dificuldades e olhares maldosos de indivíduos preconceituosos e sem o mínimo de interesse para aprender mais sobre o assunto. Imagine então para alguém que viveu uma vida inteira fingindo ser algo que não era, por medo do que a sociedade teria a dizer, até que finalmente se sente confiante e confiável o suficiente para lutar contra todos os tabus que envolvem o assunto.

A transição de gênero para pessoas da terceira idade é algo extremamente delicado, não somente devido aos preconceitos, mas também por questões de saúde. Muitas vezes, por não terem apoio nenhum de amigos e principalmente familiares, idosos que passaram suas vidas escondendo quem realmente eram e depois de tantos anos decidiram viver da forma como são, se veem obrigados a utilizar métodos que não possuem segurança alguma para iniciar a tão esperada mudança.

Ao se sentirem sozinhos nesse momento, acabam pensando que não encontrarão ninguém que esteja disposto a orientá-los, e por assim ser, não buscam ajuda profissional. Esse fator pode fazer com que essas pessoas tenham complicações de saúde enormes, principalmente quando começam o processo de utilização de hormônios por conta própria, o que pode gerar algum tipo de câncer. Para que a transição seja feita de forma segura e saudável, é preciso sempre buscar ajuda médica e psicológica, com o intuito de que essas pessoas se sintam acolhidas e passem a saber lidar não somente com os questionamentos que muitas vezes surgem em suas mentes, mas também com toda a pressão que poderá vir acompanhada.

Para pessoas que passaram pela redesignação sexual na meia ou terceira idade, é preciso ter muita força e também paciência, afinal, o corpo já passou completamente pelo processo de hormonização natural do gênero com o qual nasceu, e teve todas as características e formação física finalizada. Isso faz com que muitas vezes elas se questionem a respeito do fato de se valeria a pena realizar o procedimento, além do fato de saberem que, por terem passado tanto tempo vivendo uma mentira, será muito mais difícil para que as demais pessoas aceitem a situação.

Mas isso não deveria e não deve ser um fator impedidor para que comecem a lutar pela vida que por muitas vezes lhe foram negada, é preciso abrir o peito e enfrentar as dificuldades e preconceitos, sabendo que apesar de tudo, elas serão exatamente quem sempre foram dentro de si mesmas. É importante que se sintam representadas por aqueles que já passaram por essa batalha e mostraram que elas são mais do que capazes de viver da forma que realmente merecem.

Pessoas que passaram pela transição entre a meia e terceira idade

Caitlyn Marie Jenner
Antes de sua transição de gênero, a modelo, atriz e ex-atleta Caitlyn Jenner, de 71 anos, conquistou a medalha de ouro no decatlo masculino durante os jogos olímpicos de verão realizados no ano de 1976. Caitlyn foi casada três vezes, com Chrystie Crownover, a atriz e compositora Linda Thompson e a famosa empreendedora e produtora americana Kris Kardashian. No ano de 2017, Jenner se submeteu a uma cirurgia de redesignação sexual, dois anos após anunciar publicamente sua transição de gênero.

Caitlyn Jenner
Caitlyn Jenner (Reprodução)

Ana Carolina Apocalypse
A motorista brasileira Ana Carolina Apocalypse se tornou conhecida popularmente após ter realizado uma publicação se dizendo orgulhosa por sua transição. Mãe de dois filhos, Ana anteriormente era conhecida como José, até que no ano de 2017 decidiu iniciar o processo de redesignização sexual.
Hoje em dia ela se tornou um grande exemplo de luta e representatividade para a comunidade LGBTQIA+.

Foto: Caroline Lima/Marie Claire
Ana Carolina Apocalypse (Foto: Caroline Lima/Marie Claire

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