A nova temporada de ‘Euphoria’ estreou no domingo (9). Nesse sentido, a série que aborda o assunto delicado como a “cura gay”, mas que também mostra o autoconhecimento dos jovens personagens, a identidade de gênero e outros assuntos relacionados à comunidade LGBT+. Escritor e ativista, Fernando Bertozzi conta quais são as melhores produções para o público
Veja também:
Pose
“Essa é para quem quer conhecer os primeiros passos da comunidade LGBT+ na Cultura Pop, a série aborda os bailes dos anos 80, que foram tão importantes para a nossa história. Ela é considerada como a produção com a maior presença de atores transexuais. No último Globo de Ouro, a atriz Michael Jaé Rodriguez foi a primeira mulher trans a ganhar uma estatueta, além da representatividade, uma parte do lucro da produção é revertido à comunidade.”
Brooklyn Nine Nine
“A série por si só já é um show de representatividade e possui vários personagens principais que fazem parte de minorias, tem dois negros, duas latinas, um gay, uma bissexual, isso pode parecer ser pouco mas é gigante para uma produção de TV, já que estamos acostumados em ver só um personagem para bater uma espécie de cota, para falarem “pronto, colocamos uma pessoa fora do padrão, estão satisfeitos?”
Rebelde (2022)
“Lembro que quando Christian Chávez, o ator que interpretava Giovanni na novela original, se assumiu foi boicotado, criticado, e até ameaçado. Trata-se de uma série jovem, mas acho importante ter a presença de personagens LGBTQs para a Geração Z, que convenhamos, é a que mais cobra por isso. Andi e Emília são maravilhosas e fizeram um bom trabalho na produção.”
Sex Education
“Também é uma série queridinha, acho que é difícil não gostar e não se sentir representado com ela. Além de ter adolescentes gays, há personagens pansexuais e assexuais, o que é ainda mais difícil de se ver nas produções, tudo é abordado de um jeito mais leve e descontraído, diferente de Euphoria, por exemplo.”