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História

5 Lésbicas famosas na história

Confira algumas lésbicas da antiguidade

Publicado em 10/09/2021

Não é preciso adentrar no universo das narrativas vigentes, que versam sobre a sexualidade feminina, para saber que os anseios femininos eram reprimidos e até vistos como impossíveis. Nessa direção, durante o período atroz da inquisição, os hereges eram perseguidos, para que as autoridades pudessem conter comportamentos considerados contrários ao que era estabelecido e deveria ser fielmente seguido.

Designada como sodomia, segundo estipulado pelo livro Quinto das Ordenações Filipinas, essa prática se estendia tanto aos homens como mulheres que cometessem o que era chamado de pecado contra natureza. Transar com pessoas do mesmo sexo e masturbar pessoas do mesmo sexo eram pecados gravíssimos.  De acordo com tratado Hipocrático, o corpo da mulher era inacessível aos médicos. Desse modo, tudo o que se sabia, eram apenas confissões de parteiras e pessoas que tivessem acesso a esse universo íntimo e intocável.

Dito isso, era muito mais difícil qualificarem os atos femininos como ‘sodomíticos’, tendo em vista que era impensado acreditar que duas mulheres fizessem sexo e gozassem de prazer, dada a inferioridade.

Anne Lister, lésbica em 1800 – 1ª lésbica moderna

Anne Lister (1791-1840) foi uma empresária e aventureira britânica que ficou conhecida por manter um diário codificado em que revelava detalhes de sua vida íntima. A britânica era visionária e adepta de ideias que ainda hoje são motivos de controvérsia como casamento homoafetivo. Anne contrariava regras e estabeleceu o seu próprio sistema de ideias.

Rainha Cristina da Suécia

Foi a Rainha da Suécia de 1632 até à sua abdicação em 1654. “Ela veste sapatos de homem, e sua voz e gestos são masculinos. Adora exibir sua perícia no manejo de cavalos. Fala oito línguas, entende de pintura tão bem como qualquer um e sabe muito mais do que eu sobre as intrigas da nossa corte. Ela é uma pessoa absolutamente extraordinária“, disse Duque de Guise, um francês bon vivant que a conheceu e que nasceu em Paris em 1614 e morreu em 1664.

Ela estava interagindo em um mundo masculino, a política. Um ambiente do qual mulheres estavam excluídas na época. Isso dava margem a muitos rumores. Por exemplo, a respeito de possíveis casos amorosos. Acreditava-se, por exemplo, que a sua dama de companhia era também a sua amante. Mas temos apenas algumas cartas – e muitas lendas – confirmando isso”, diz o historiador Stefano Fogelberg Rota.

Safo

O termo lésbica é associado à poeta Safo e/ou a Ilha de Lesbos na qual viveu entre o final do século VII e o início do século VI a.C. Ambiente em que tinha relações sexuais com outras mulheres. Sandra Boehringer, em seu livro L’homosexualité féminine dans l’Antiquité grecque et romaine, traz um compilado sobre as relações sexuais entre mulheres nos primórdios, Safo é citada como figura emblemática, mas no século II d.C, quando o tema era o homoerótico, o nome que mais vinha à tona era Filenes, que remonta a um manual erótico antigo. Enfim, Safos também emerge na obra de Heroides de Ovídio, no livro de Horácio, quando a poeta e os seus amores com outras mulheres são protagonistas. No século I d.C., no V,1 Diálogos das cortesãs (I d.C.) de Luciano de Samósata, filósofo grego, ela também aparece.

Benedetta, freira lésbica de 1600

Benedetta Carlini de Vellano, (1591-1661), foi uma freira católica mística e lésbica, que viveu na Itália na época da Contrarreforma. A escritora Judith C. Brown narrou sua vida no livro Atos impuros (1986), que discutiu os acontecimentos que levaram à sua inestimável importância.

Filipa de Sousa – Tavira, 1556 — Brasil, c. 1600

Felipa de Sousa, processada por ser lésbica durante a Inquisição e hoje ícone do movimento LGBT. Segundo o livro 50 LGBTQ+ Incríveis de Débora Thomé, ninguém nunca soube o destino exato de Felipa, que, no século XVI, afirmou veementemente que sentia atração por mulheres. Condenada, foi presa e recebeu sentença de açoitamento.

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