Crimes contra a comunidade LGBT são alarmantes. Ano passado, o STF decidiu pela equiparação da LGBTfobia ao crime de racismo, em decorrência de tanta violência e discriminação motivadas especialmente pela identidade de gênero e/ou orientação sexual do sujeito.
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Um levantamento computado pelo Gabinete Estadual de Combate aos Crimes de Homofobia (GECCH), vinculado à Sesp-MT, apontam aumento de 109% no número de ocorrências.
Todavia, o número de homicídios contra esta população teve um declínio de 33% em relação a 2019. Já o aumento nos registros de casos denota maior informação e conhecimento dos próprios direitos. Em um pretérito recente, muitos LGBTs não sabiam como recorrer após a vivência de uma situação explícita de violência.
“Não é que a nossa sociedade está mais violenta, os crimes de homofobia sempre existiram, mas na maioria das vezes não eram registrados. A principal diferença é que agora há um debate maior sobre o assunto, além de um maior acesso aos meios de comunicação. Hoje há maior abertura para as pessoas denunciarem e maior pressão social para que o Estado atue nessas situações. O GECCH atua desde 2012, tem apenas oito anos”, diz secretário do GECCH, tenente-coronel PM Ricardo Bueno.