Coronel reformado do Exército, Valnes Paiani Durão, de 66 anos, irá responder a investigação sob suspeita de ameaçar Raquel Teixeira e Thuany Pereira. O casal teria sido abordado por ele com uma arma na Praia dos Ingleses, em Florianópolis.
Veja também:
- Apesar de recorde histórico, investimento federal LGBTQIA+ ainda é insuficiente
- Legislação transfóbica desafia movimento trans e aliados a investirem em resistência institucional
- Associações defendem direitos de crianças e adolescentes no STF contra lei que censura a Parada LGBTQIA+
- CNJ proíbe discriminação de pessoas LGBTQIA+ na adoção, guarda e tutela
- Enquanto aguarda nomeação de Lula, PGR interina defende direitos de travestis e transexuais presas
- Como ser um aliado de pessoas trans sem invisibilizar e protagonizar seu papel
- Crivella deixa cariocas sem remédio para tratamento da AIDS
- Ex-empresário de Dudu Camargo diz que apresentador quer mudar imagem de gay assediando mulheres
- World Athletics diz que atletas trans não podem ser proibidos de competir em SP
- Assexualidade gera dúvidas e polêmica entre LGBTs
- Quadrinho do Chico Bento mostra conceito de família com casal gay
- Japão testa drogas anti-HIV contra coronavírus em meio a aumento de casos
- Homofobia: professor é espancado e torturado por horas após ter vídeo íntimo vazado
- Coronavírus: precisamos nos alarmar no carnaval? Dr. Maravilha explica
- Presidente Bolsonaro veta propaganda do Banco do Brasil que investia em diversidade
- Anti-herói queer ganha adaptação na Netflix
- Transfobia no mercado de trabalho
- Brasileirão Série B 2024 começou! Tudo o que precisa saber
O caso ocorreu na noite do último dia 08. Segundo o Boletim de Ocorrência, Raquel relatou que o agressor fez diversos comentários quando a viu junto a esposa de mãos dadas na praia. Ele as surpreendeu filmando com um celular e gritando, frases como: “Olha, na era de Bolsonaro duas sapatas na praia.” As informações são do jornal Extra.
LEIA MAIS:
Soldados da PM quebram tabu e se casam no interior de Minas Gerais
Governador de SC veta o uso de nome social por travestis e transexuais
A vítima ainda tentou dialogar com o coronel, mas foi mais uma vez pega de surpresa com o envio das imagens gravadas para um grupo de WhatsApp. “Fiquei muito incomodada e imediatamente fui até ele pedindo que apagasse o vídeo, dizendo que assim como qualquer pessoa nós tínhamos o direito de estar ali e que eu chamaria a polícia se fosse necessário. Na tela do celular era possível ver que eles estava enviando o vídeo em um grupo no WhatApp.”
Ao despistar Durão, Raquel conseguiu ligar para a polícia. No depoimento, o ex-coronel confirmou que gravou um vídeo dizendo: “olha, duas sapatas na mesa”. Entretanto, negou que teria ido pegar uma arma no carro. Contando, na verdade, que já estava com ela no local. Após informar que tinha porte de arma, o ex-militar decidiu não se pronunciar mais.