O coordenador Especial da Diversidade Sexual da prefeitura do Rio de Janeiro, Nélio Georgini da Silva, teve seu carro alvejado por tiros ao sair de um restaurante, entre os bairros do Benfica e Rocha, na zona norte da capital carioca, neste domingo (1º).
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Em comunicado, o coordenador se pronunciou sobre o ocorrido. Segundo ele, o carro no qual estava foi perseguido, assim que deixaram o estabelecimento, onde estava acompanhado pelos pais e também do marido.
“Saímos do restaurante, deixamos meus pais em casa. De repente veio uma moto. A moto foi nos seguindo, do meu lado [do banco do carona], com arma apontada, eu dando instruções porque meu marido não conhece a região. Aí viramos numa rua e ouvimos os tiros. Nenhum atingiu o carro, não sei o que atingiram. O barulho da moto, a arma em punho e o som do carro ficaram registrados na minha memória”, disse.
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Apesar da sua forte militância com os direitos da comunidade LGBT, Nélio acredita que o ataque não tenha relação com a sua posição política. “Talvez estivesse no local errado na hora errada. De fato estão matando todo mundo no Rio”, declarou.
Nas redes sociais, o parlamentar voltou a comentar sobre o fato no qual aproveitou para se mostrar contra a intervenção federal que está presente no Rio. “Seríamos outros para a estatística de uma cidade roubada, acabada, que vive da maquiagem de uma intervenção que até agora nem uma mosca prendeu! Não há um militar na zona norte!”, criticou.