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Coordenador da CEDs defende nomeação do filho de Witzel: “não foi pelo sobrenome”

Publicado em 02/08/2019

Após repercussão da nomeação de Erick Witzel, filho do governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, para a assessoria da Coordenadoria de Diversidade Sexual (Ceds Rio) na prefeitura, o coordenador da pasta, Nélio Georgini, defendeu a contratação do rapaz.

“Ele não foi nomeado pelo sobrenome, até porque não tenho nenhum vínculo político ou pessoal com o governador Witzel, mas tenho grande respeito por ele”, esclarece o coordenador.

Ainda segundo Nélio, a contratação de Erick, que é um homem trans, está sendo construída há meses e foi baseada em mérito do rapaz. “Desde março, ele vem trabalhando como voluntário na CEDS Rio em prol da causa LGBT, sem qualquer remuneração, mas por afinidade com a pasta”, disse.

Em nota enviada à imprensa, a CEDs informou que a partir de agora Erick cumprirá uma carga horária de 40h semanais de segunda a sexta-feira, no Palácio da Cidade, em Botafogo, e vai receber um salário de R$ 1695,56.

O ato de nomeação do cozinheiro não foi realizado pelo prefeito Marcelo Crivella, mas sim pelo secretário da Casa Civil, Paulo Albino, que normalmente assina indicações de cargos de confiança do segundo e terceiro escalões na prefeitura.

Em fevereiro, durante uma reunião junto a CEDs, Erick falou sobre a importância do órgão e do quanto é significativa a oportunidade de estar como voluntário no órgão: “É importante manter o diálogo entre o poder público, e os movimentos sociais, para construir ações eficazes em prol da causa LGBT”, destacou.

“Muita gente preparada poderia estar aqui em meu lugar, é uma oportunidade de ouro. Do ano passado para cá, aprendi muitas lições. Depois de toda exposição midiática, percebi a importância de levantar essa bandeira para ajudar outras pessoas.”, disse Witzel

Erick ganhou destaque na mídia durante as eleições do ano passado, quando seu pai – de um partido conservador – utilizou seu nome durante a campanha a fim de se aproximar da comunidade LGBTQ+. Segundo o jovem, ele teria se sentido “usado pelo próprio pai”.

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