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Conheça a trans Sal Moretti: a religiosa maquiadora das famosas

Publicado em 10/09/2017

 “Nunca liguei para o que as pessoas pensavam de mim. Mas o que Deus pensava. Sempre fui muito ligado à espiritualidade e aquilo me torturava: pensar que eu estava decepcionando Deus, meu criador”.

A declaração acima é de Sal Moretti, uma maquiadora transexual evangélica que cuida do visual de muitos famosos e que foi assunto nos últimos dias em um dos principais portais de notícias da internet.

A história da maquiadora com a religião começou quando ela ainda não aceitava o corpo que tinha. Em uma entrevista ao site Extra, ela conta que passou 18 anos se sentindo aprisionada em um corpo que não aceitava como seu e que por causa disso chegou a tentar o suicídio.

“Aos 31, tentei me matar. Subi a Pedra da Gávea e iria me jogar, até que ouvi uma voz e achei que estivesse louca mesmo”, contou.

A maquiadora chegou a cogitar que estivesse louca por ouvir a tal voz, mas descobriu que sua fé poderia ajudá-la a recomeçar a vida com uma nova identidade. Já a voz, segundo a maquiadora, era de Deus. Ela conta que desde criança, sempre procurou ter fé. “Achei Jesus o máximo. Jesus não excluí ninguém”, explica.

“Fui padrinho da Preta [Gil] com uma barba enorme. E eu já sabia que aquele evento seria o último em que apareceria de homem”, explica.

A maquiadora ao lado de sua amiga e cliente Preta Gil (FOTO: Instagram)
A maquiadora ainda quando se assumia como homem ao lado de sua amiga e cliente Preta Gil (FOTO: Instagram)

A auto-aceitação só veio mesmo quando ela conheceu a Igreja Pentecostal Anabatista, na Barra, da Tijuca, Zona Oeste do Rio, onde Sal se sentiu amada e, finalmente, parou de lutar contra sua transexualidade:

“Demorei muito a aceitar ir à igreja porque já havia vivenciado outras experiências de exclusão. Até me sentir amparada pelos meus pastores. Hoje as pessoas no culto não me olham como alguém diferente delas. Eu sou a Sal”, conta.

Sal Moretti e o seu antes e depois da transição feita há dois anos (FOTO: Divulgação)
Sal Moretti e o seu antes e depois da transição feita há dois anos (FOTO: Divulgação)

“Não me importa o título que venha a ter. Hoje já tenho meu ministério, vou aos encontros de jovens. Não levanto a bandeira LGBT ou a bandeira evangélica. Levanto a bandeira do ser humano. Quero que outras pessoas se sintam como eu: respeitadas por serem quem são” explica.

 

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