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Rússia X Ucrânia: Busca por “Mulheres ucranianas com armas” cresce em sites pornô

Buscas por "menina ucraniana" e "pornografi4 de gu3rr4" no Google aumentaram vertiginosamente

Publicado em 01/03/2022

Lyudmila Pavlichenko, franco-atiradora soviética durante a II Guerra Mundial; Milada Horáková, compôs a resistência após a invasão da Tchecoslovaquia pela Alemanha Nazista; as Amazonas de Daomé; Margaret Corbin e Deborah Sampson, que se vestiu de homem para lutar, da Guerra de Independência dos EUA; Joana Angélica e Maria Felipa da Guerra de Independência brasileira (1822-1824); Maria Quitéria; Joana d’Arc; As Bruxas da Noite – apelido dado às mulheres por nazistas, por causa da tática usada por elas de desligar os motores dos aviões a noite quando se aproximavam deles, fazendo com que eles não conseguissem notá-las; Harriet Tubman, mulher afro-americana que nasceu como escravizada, mas conquistou sua liberdade fugindo do cativeiro, dentre muitas outras. O que elas têm em comum? Todas foram à guerra.

Ficaram no front, na enfermagem, dirigiram tanques, atuaram no cuidado com soldados feridos, na aviação. Enfim, não há dúvidas de que as mulheres, mesmo em proporção menor em comparativo aos homens, tiveram em atividade nos períodos nebulosos de guerra.

Desta vez, o nome que esteve nos holofotes foi o de Anastasiia Lenna, ex-Miss Ucrânia, que tirou uma foto bonitona e produzida e com uma arma na mão. A musa enfatizou que estava pronta para o combate. Nas redes os comentários foram diversos. Algumas mulheres saíram orgulhosas em defesa da miss, no que elas chamaram de poder da bucet*. Outros já acharam que o intento da mulherada que faz vídeo no tik tok com arma na mão é aproveitar o ensejo para capitalizar. Boa parte dos rapazes entendeu que é plenamente justificável uma “mulher gostosa” no front viralizar em meio a guerra, estando ela armada ou não. Na web, basta procurar mulher com arma que as buscas te levarão à belas mulheres com armas. Nos filmes, desenhos e entretenimento também. Isso poderia corroborar a cristalização destes fetiches?

O fato é que, independentemente da real intenção dessas mulheres, o mercado pornô já embarcou nessa. E ele é ávido e não escolhe a vítima pela sua performance “mulherão decidida e que mostra quando quer”, meninas mais novas e vulnerabilizadas também são alvos dos “fetichistas de plantão”.

Buscas por “menina ucraniana” e “pornografi4 de gu3rr4” no Google aumentaram vertiginosamente. “Mulheres ucranianas com armas” também figurou nas buscas. Seria algo meio dominatrix? Isto tem levantado grandes críticas sobre a indústria pornô de forma geral.

Mia Khalifa ensina receita de coquetel molotov em meio guerra na Ucrânia

De novo ela! A ex-atriz pornô compartilhou a receita após o Ministério da Defesa da Ucrânia estimular nas redes sociais a população a fabricar bombas caseiras. Mulheres ucranianas fizeram o mesmo.

Rússia e Ucrânia

Entre sanções econômicas e geopolíticas, a guerra entre Rússia e Ucrânia paralisou o mundo. O conflito bélico possui uma raiz profunda, que alude à relação entre os povos, que sofreu ruptura a partir de 1991. Rússia, Belarus e Ucrânia assinaram acordo, o Protocolo de Alma-Ata, que decretou o fim da União Soviética e a fundação desses estados.

A esquerda tem se dividido. O discurso predominante é que “guerra não é o caminho, ao passo que tudo deve ser resolvido com diplomacia”. Diferentemente do PCO, que assumiu sua posição em apoio à Rússia em nome de uma agenda anti-imperialista. Eles citam o suposto crescimento de movimentos de extrema-direita na Ucrânia desde os protestos de EuroMaidan em 2013, e o grupo Azov, com homens que usam o símbolo neonazista Wolfsangel (gancho do lobo) em sua bandeira e os integrantes do batalhão que são abertamente supremacistas brancos, ou antissemitas. Na página do próprio PCO, grande parte dos seguidores discorda, pois entendeu que não há argumento que justifique a morte de pessoas em decorrência da invasão do ditador Putin a um país independente.

Parte da direita brasileira está inerte e decidiu não se posicionar expressamente. Nesta terça-feira (1), o PCO e MBL entraram em conflito em frente ao consulado russo e foram parar na delegacia.

Grupos pró-Rússia (PCO) e pró-Ucrânia (MBL) se desentenderam durante a manifestação nesta manhã em frente ao Consulado da Rússia no Leblon, bairro da zona sul do Rio de Janeiro.

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