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Homofobia familiar: Como lidar com família homofóbica?

Mas é complexo e desafiador ter esta força toda quando uma pessoa escuta coisas absurdas de quem, na realidade, deveria amar e acolher

Publicado em 08/06/2022

Neurocientistas dizem, por exemplo, que o livre-arbítrio não existe, na verdade tomamos decisões automáticas pelo cérebro, que envolvem traumas vividos, todas as contingências que pautaram nossa história, medos, impulsos, etc. Um dos estudos foi publicado no periódico científico PLoS ONE, em junho de 2011, no qual os pesquisadores conseguiram prever ações dos recrutados para o experimento. Talvez isso explique a dificuldade de sair de um relacionamento abusivo, como se fosse um círculo vicioso, mesmo que o algoz seja um familiar.

Em primeiro lugar, quando falamos de aceitação social falamos do outro, o que o outro pensa, acha, sente, ao passo que a autoaceitação é sobre nós mesmos. Qual o mais importante? Evidentemente que o interno deve se sobressair. Os estoicos já diziam que o que o outro pensa não é encargo seu, mas sim responsabilidade dele. É no fortalecimento interior que o sujeito conquista a sua autoestima, aliás, percalços sempre vão se instalar no transcorrer da vida. Um Ego forte, de acordo com as teorias de Sigmund Freud, é capaz de compreender as suas próprias necessidades, mover-se em direção à concretude de seus desejos, mas sem deixar de lado as leis nas quais estamos inseridos.

Mas é complexo e desafiador ter esta força toda quando uma pessoa escuta coisas absurdas de quem, na realidade, deveria amar e acolher. A família é o primeiro núcleo de sociabilidade e costuma ser a elementar lente de referência e, nesse sentido, quando ela machuca com palavras, por exemplo, essa pessoa tende a sentir que não tem mais ninguém, já que o mundo não é nada amistoso. A religião costuma ser o chamariz para a homofobia intrafamiliar.

Os filósofos antigos têm as suas premissas sobre isso. Eles falam de decisão e liberdade de escolha, de tomar, de forma imperiosa, a decisão de ser quem realmente é independentemente das circunstâncias adversas. Agir e amar livremente, como um ser responsável e pleno. Isso não é egoísmo, pois ninguém precisa e nem deve abrir mão de si para agradar familiares ou seja lá quem for. A generosidade, o equilíbrio e o amor ao próximo poderão ser exercidos em vários momentos, mas sem a negação da sexualidade e de si mesmo.

Na mitologia grega, por exemplo, existem várias histórias de deuses e personagens que foram deixados pela família e conseguiram encontrar a força em um outro alguém e atinaram o triunfo. Transpondo isso para o real, é possível transformar amigos em família. Estar perto de pessoas que edificam verdadeiramente. Encontrar um trabalho que traga e tenha um sentido maior para você. Saber a importância dos momentos de solidão e introspecção. Buscar até mesmo o transcendente, caso considere importante, mas encontrar uma espiritualidade com acolhimento e respeito. Nós entrevistamos vários psicólogos que endossaram a importância da autoestima para superação de obstáculos. Quando se tem autoestima, você sabe que é merecedor de amar, de ser amado, respeitado e exige isso. Caso não tenha este afeto e respeito na família, é preciso seguir em frente sem eles.

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