O companheiro da travesti, que foi morta e teve o seu coração arrancado por um homem em Campinas (SP), que o assassino confesso “não pode mais conviver em sociedade”. Sem se identificar, ele assegura que Quelly dos Santos, era uma pessoa tranquila.
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“Para mim isso foi bárbaro. Não tem como uma pessoa dessas continuar vivendo em sociedade”, afirmou em entrevista ao G1. O rapaz contou que convivia com Quelly há três anos, em Valinhos (SP), e que o crime ocorreu em Campinas. O bar onde aconteceu o crime, pertence a sua mãe e o casal também trabalhava. Porém na noite do crime, a transexual estava sozinha no local.
Segundo ele, vizinhos ao estabelecimento disseram que o suspeito estava a rondando o bairro, dizendo que estava a procura de alguém para matar para não morrer. Sendo assim, a escolha de Quelly teria sido “aleatória”.
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“Eu só fui ficar sabendo [do crime] às 19h do dia seguinte, quando minha mãe chegou em casa e me contou. Não conseguia falar com elas porque o meu celular e o da Quelly estavam no bar e o rapaz levou também”, relatou.
Além dos aparelhos, documentos, que estavam com a vítima, e R$ 1,5 mil do caixa do bar, que seria usado para comprar mercadorias no dia seguinte. Os objetos e o dinheiro foram recuperados pela Polícia Militar.