Natal
Sungas, cuecas e chinelos
com 50% de desconto
enquanto durar os estoques
Utilize os cupons:
SUNGASPRIDE
CUECASPRIDE
CHINELOSPRIDE
Natal Pride Brasil

Com batida eletrônica, MC Linn da Quebrada lança primeira música de novo álbum; ouça

Publicado em 28/09/2017

Conhecida pelas letras fortes com discursos sobre problemas sociais vividos por negros gays e o convívio da comunidade, a MC Linn da Quebrada lançou nesta quinta-feira (28), o seu mais novo single “Bomba Pra Caralho”, faixa do seu próximo álbum, intitulado Pajubá com lançamento previsto para outubro.

Através da batida eletrônica, a música faz uma crítica a sociedade, assunto recorrente no repertório da cantora.“foi minha maneira de traduzir e transcrever minha experiência diante do confronto e da necessidade do enfrentamento. Da pressão que a estrutura exerce sobre nós. E de como o coletivo denuncia e assusta a violenta fragilidade do poder. É resposta de quem sempre é alvo, de quem já vive em campo de batalha. E se vê constantemente em situações de vida ou morte. E que assim percebe e assume seu corpo como sua principal arma. Arma dura”., disse ela em entrevista ao Jornal do Commércio.

Leia Mais:

Pabllo Vittar se recusa a dar entrevista para repórter trans: “Estrelismo”

Vencedora do Miss Amapá Gay tem coroa arrancada por concorrente no concurso

Linn ainda comentou sobre os arranjos da canção, produzidos pela paulistana Bad$ista. Pela primeira vez, a funkeira se distancia do ritmo mais cru do funk e se entrega ao som do tecno. . “Acho que eu sempre tive uma aproximação com a música eletrônica também. Mas acho que o mais interessante tem a ver com trabalhar com produtores onde eu percebo o risco, que experimentam e estão dispostos a construir algo novo juntos, a partir do que já existe. Algo maior que as individualidades”, ressaltou.

Autointitulada como “artista multimídia e bixa travesty”, Linn da Quebrada afirma não ter o menor receio de ter o seu trabalho deixado de lado por expor questões de sexualidade e gênero. “Não tenho esse medo. No meu caso, estou falando sobre mim. Minha voz vem impregnada da minha história. Essa é a potência da minha música. Quem soul. Eu não canto apenas pela sonoridade e qualidades da minha voz enquanto virtuose, mas talvez o mais interessante na minha música seja o que estou cantando. E isso faz com que tenhamos que repensar inclusive os papéis e funções da música, enquanto veículo de comunicação. Tráfico de informação”, avaliou.

Ouça Bom Pra Caralho:

Assuntos relacionados:

© 2024 Observatório G | Powered by Grupo Observatório
Site parceiro UOL
Publicidade