Os vereadores do plenário da Câmara Municipal de Goiânia, em Goiás, vetou o projeto de lei que autorizaria a criação do Conselho Municipal dos Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transsexuais e Transgêneros (COMLGBT). Em maio, o projeto havia passado em uma primeira votação no plenário.
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Depois da primeira votação, o projeto foi alvo de muitas críticas de vereadores evangélicos. Na segunda votação, 16 parlamentares votaram contra, e apenas cinco a favor. Coincidentemente, 11 vereadores que – teoricamente – seriam favoráveis à decisão não compareceram nessa sessão. O vereador Clécio Alves fez o pedido de vistas antes do início da sessão, mas foi negado.
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O vereador Sargento Novandir (Podemos) argumentou o veto com a sua religião: “Eu sou evangélico e sirvo a Deus. Entendo que o caminho não é esse. Nós temos que defender todos e não só uma classe”, afirmou.
A autora do texto, vereadora Tatiana Lemos (PCdoB), lamentou a situação. “Uma pena. É um processo muito triste. Representantes da comunidade LGBT iriam se reunir com as secretarias municipais para pensar políticas públicas contra a homofobia. Como um projeto desses pode ser negado? Isso é um atraso muito grande. É uma vergonha”, declarou.