“Eu sempre me senti assim, só não sabia que existia um nome para isso”, diz a modelo da Playboy e influencer, Luana Sandien, que se categoriza como Autossexual, que é basicamente sentir atração por si mesmo, o que pode ser um empecilho para o sujeito se atrair por outras pessoas. “É bom saber que não é loucura da minha cabeça, ou um narcisismo enorme, é algo real que muitas pessoas vivenciam“.
Veja também:
- Apesar de recorde histórico, investimento federal LGBTQIA+ ainda é insuficiente
- Legislação transfóbica desafia movimento trans e aliados a investirem em resistência institucional
- Associações defendem direitos de crianças e adolescentes no STF contra lei que censura a Parada LGBTQIA+
- CNJ proíbe discriminação de pessoas LGBTQIA+ na adoção, guarda e tutela
- Enquanto aguarda nomeação de Lula, PGR interina defende direitos de travestis e transexuais presas
- Como ser um aliado de pessoas trans sem invisibilizar e protagonizar seu papel
- Crivella deixa cariocas sem remédio para tratamento da AIDS
- Ex-empresário de Dudu Camargo diz que apresentador quer mudar imagem de gay assediando mulheres
- World Athletics diz que atletas trans não podem ser proibidos de competir em SP
- Assexualidade gera dúvidas e polêmica entre LGBTs
- Quadrinho do Chico Bento mostra conceito de família com casal gay
- Japão testa drogas anti-HIV contra coronavírus em meio a aumento de casos
- Homofobia: professor é espancado e torturado por horas após ter vídeo íntimo vazado
- Coronavírus: precisamos nos alarmar no carnaval? Dr. Maravilha explica
- Presidente Bolsonaro veta propaganda do Banco do Brasil que investia em diversidade
- Professor de Direito do interior da Paraíba é novo Colunista do Observatório G
- Sair do armário, qual o real significado ?
- Matheus Ribeiro é pré-candidato a prefeitura de Goiânia
“Foi muito importante descobrir que não estou sozinha. Por mais sexy que isso possa soar, e é, é um tipo de auto amor em anabolizantes – sempre tinha uma parte de mim que achava que era algo estranho, é bom ter essa afirmação de que é algo normal e que só significa que eu me amo e estou super feliz comigo mesma. E se eu fosse outra pessoa, me namoraria, não é apenas algo relacionado com ter um ego enorme, ou qualquer coisa do tipo”.
Todos nós somos narcísicos em algum grau, o problema é quando isso passa para um estágio de exacerbação e torna o sujeito um manipulador emocional e, no fundo, um inseguro e desamparado em busca de aprovação. Contudo, a autoassexualidade não estaria relacionada a isso, segundo especialistas, mas com uma expressão da sexualidade como qualquer outra, visto que muita gente alega sentir tesão por meio de vídeos e fotos de si.
Em 1989, o terapeuta sexual Bernard Apfelbaum cunhou o termo. Ele definiu a autossexualidade como a dificuldade em sentir atração sexual por outras pessoas. Em suma, é a capacidade até de o sujeito estabelecer uma relação romântica com ele mesmo, como se os outros corpos não despertassem o mesmo prazer.