Um grupo de turistas que estão em visita à Rússia para conferir os jogos da Copa do Mundo, organizaram um sútil manifestação pró-LGBT no país, onde qualquer exposição que possa ser considerada como propaganda-gay é altamente proibida por lei.
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Torcedores de diferentes nações que concorreram a Taça do mundo fizeram um ato para comemorar o dia internacional do Orgulho LGBT, no último dia 28 de junho, como parte da campanha #HiddenFlag (bandeira invisível), da entidade FELGBT, na qual cada membro vestia a camiseta da seleção do seu país, que juntos formavam as cores do arco-íris, símbolo da comunidade LGBT.
O manifesto teve como objetivo denunciar a situação do coletivo LGBT na Rússia, que proíbe qualquer ato público de visibilidade desde 2013, e que passam por várias violações LGBTfóbicas. O presidente Uge Sangil, presidente da FELGBT, explicou: “Enquanto todos davam atenção à Rússia para a Copa do Mundo, a Federação Estadual de Lésbicas, Gays, Trans e Bissexuais encontrou a oportunidade para protestar contra a situação e chamar a atenção para a causa com um protesto sutil e original: infiltrar a bandeira do arco-íris, desafiando a legislação russa”, afirmou.
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Ativistas da Argentina (Vanesa Paola Ferrario), Brasil (Eloi Pierozan), Colômbia (Matthew Fernandez), Espanha (Marta Márquez) , Holanda (Eric Houter) e México (Guillermo Aguilar) foram os participantes da manifestação em questão.
Todas os presentes no protesto são LGBT, exceto o holandês Eric Houter, que é heterossexual cis, mas já esteve de frente com a LGBTfobia, quando viu de perto o seu irmão, que é bissexual, sofrer discriminação por causa da sua orientação sexual, e quis fazer parte por isso. Para conhecer mais sobre a campanha, acesse: http://www.thehiddenflag.org.