Após a explosão catastrófica que atingiu a região portuária de Beirute, vários centros de acolhimento à comunidade LGBT foram destruídos. Nesse sentido, ativistas se reuniram para tentar reverter a situação.
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“Todos esses espaços se foram”, disse Daniel Nasr, libanês expatriado na Grã-Bretanha que organizou a campanha de arrecadação de fundos Rebuilding Beirut with Pride para ajudar LGBT + vítimas da explosão. ”(Os) espaços seguros que a comunidade passou tantos anos criando fisicamente transformados em escombros”, disse Nasr.
Assim, suscitou-se uma campanha para ajudar a comunidade trans, campanha esta que arrecadou mais de 60.000 euros (US $ 70.600). Além do mais, OutRight Action International, que é um grupo LGBT, está aglutinando fundos necessários para ajudar a ONG Helem, cujo intento é abrigar minorias, sobretudo agora neste período de crise.
“A comunidade foi atingida de forma particularmente dura pelo desastre. Muitas não podem voltar para suas famílias e enfrentam ser vitimadas nas ruas”, disse o diretor executivo da Helem, Tarek Zeidan.
“Haverá incidentes de violência doméstica para pessoas que foram forçadas a viver com a família ou em lugares onde não são seguras porque se identificam como LGBT”, disse ele à Thomson Reuters Foundation, conforme pontuou o Huffpost.