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Ativistas exigem renúncia de deputada japonesa que chamou LGBTs de “improdutivos”

Publicado em 03/09/2018

A declaração da deputada japonesa Mio Sugita, em julho, na qual questionou se pessoas LGBTs deveriam receber benefícios sociais iguais aos oferecidos aos cidadãos heterossexuais, mesmo sendo improdutivos, continua repercutindo. Agora, um grupo de ativistas japoneses enviou na sexta-feira (31) um abaixo-assinado com cerca de 26 mil assinaturas ao Partido Liberal Democrático (PLD, governo) exigindo a renúncia da parlamentar.

As assinaturas foram colhidas através do plataforma digital change.org e enviadas à sede do PLD, partido do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, solicitando que a legisladora renuncie, caso não peça desculpas publicamente. “Estamos enfurecidos com Sugita e não toleraremos que prejudiquem nossos filhos assim”, explicou o grupo formado por pais com filhos LGBTIs.

Os autores do abaixo-assinado argumentam que os comentários de políticos contra os LGTBI “prejudicam o bem-estar” dos seus filhos, quando seu trabalho deveria ser “mudar a sociedade japonesa para melhor.”

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Em um artigo publicado pela revista conservadora Shincho 45, Sugita argumentou que casais gays são “improdutivos”, por não poderem reproduzir entre si, então por isso, o governo “não deveria gastar o dinheiro dos contribuintes” com eles ou com políticas de apoio à comunidade LGBT.

O primeiro-ministro japonês não se pronunciou sobre os comentários da sua aliada. O PLD, entretanto, emitiu um comunicado no início do mês afirmando que os comentários da deputada “mostram sua falta de compreensão e consideração aos problemas e sentimentos do coletivo LGBTI.”

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