Devin-Norelle é o primeiro ativista americano que abriu o jogo nas redes sociais, e comentou sobre a importância do movimento de representatividade. O moço que é acostumado a apoiar diversas causas, questionou sobre quais são os primeiros olhares à uma pessoa transexual e negra.
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Ele iniciou e comentou sobre ser negro em meio à uma sociedade preconceituosa. “Ser LGBTQ+ e negro é duplamente afetado pelos reinos da supremacia branca. Enquanto todos os pretos sofrem racismo sancionado pelo Estado, pessoas trans e queer estão ainda mais expostas à violência do racismo sistêmico”, disse o muso.
Devin também comentou sobre os últimos assassinatos com a população negra. “Desmontar sistemas racistas e acabar com assassinatos sancionado pelo Estado significa levar violência transfóbica e LGBTQfóbica tão sério quando o assassinato de homens pretos pela polícia ou por pessoas brancas. Se LGBTQ+ pretos não forem livres, nenhuma pessoa preta será livre”, falou ele.
Por fim, o militante concluiu e relatou que se sente orgulhoso de ser quem é. “Eu tenho orgulho de todas as minhas identidades, minha negritute, meu ser queer, minha transexualidade. Eu sou uma revolução ambulante. Eu sou uma cura ambulante para supremacia branca. Homofobia, transfobia, anti-negritude: Todos são produtos da supremacia branca”, concluiu.
Confira: