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Ativista LGBT do Egito é encontrada morta após sobreviver a tortura

Publicado em 18/06/2020

A ativista egípcia LGBTQIA+ Sara Hegazy foi encontrada morta no último domingo (14), no Canadá. Em uma carta deixada aos familiares e amigos, ela conta o motivo do suicídio.

“Para os meus irmãos: tentei encontrar redenção e falhei, me perdoe. Para os meus amigos: a experiência [jornada] foi dura e eu sou fraca demais para resistir, me perdoe. Para o mundo: você foi cruel em grande parte, mas eu perdoo. A prisão me matou. Isso me destruiu”, escreveu.

Sara Hegazy era conhecida como uma das pioneiras no ativismo LGBTQ+ do Egito. No ano passado ela foi presa pelo governo local, depois de ter sido flagrada segurando uma bandeira LGBT durante um show.

Durante o período que esteve presa, Hegazy foi alvo de tortura e, desde então, convivia com depressão e o transtorno de estresse pós-traumático. Ela foi submetida a eletrocussões, espancamentos e abusos sexuais de outros detentos.

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