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Ativista LGBT afirma sofrer agressões motivadas por homofobia em MG

Publicado em 24/01/2018

Um historiador e ativista LGBT alegou ter sofrido um ataque homofóbico, no último sábado (20), no Centro de Ituiutaba, no Triângulo Mineiro, quando voltava de uma sorveteria com a sua irmã.

No Boletim de Ocorrência (B.O.), Fabrício Marçal Vilela contou que foi agredido por socos e pontapés pelo suspeito, que também o insultou com xingamentos homofóbicos, além de dizer que não gostava de gays, na altura do cruzamento da Rua 22 com a rua 15. A polícia não conseguiu encontrar o agressor em buscas feitas na localidade.

Segundo a vítima, as agressões tiveram início primeiramente no universo virtual, após ela junto com outros três amigos criarem o coletivo “As Cores do Pontal”, com o intuito de discutir sobre diversidade sexual e gênero. O grupo nasceu no Campus da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

“Isso começou a gerar incômodo em algumas pessoas, inclusive nele, que cursava Física na época. A gente começou a discutir no Facebook e, como ele morava próximo de casa, às vezes eu esbarrava com ele na rua e sempre era chamado de bicha, viado e outros termos usados para inferiorizar gays”, afirmou em entrevista ao G1.

Vilela revela, no entanto, que os insultos ficariam apenas nas redes sociais. Ainda sobre o momento do ataque, ele contou que no início não deu importância para as falas pejorativas, mas acabou não aguentando e jogou um copo d’água no rosto do suspeito.

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“Ele me deu uma gravata e entramos em luta corporal. Ele só parou quando esses outros rapazes se aproximaram”, contou ele que sofreu algumas escoriações. Ao relatar o caso nas redes sociais, outras pessoas afirmaram já ter sofrido agressões da mesma pessoa, que desativou o perfil no Facebook, depois da exposição.

A assessoria de comunicação da PM informou que o caso foi encaminhado para a Polícia Civil, que deve abrir investigação assim que o jovem fizer um registro junto a uma delegacia.

Fabrício garante que vai continuar lutando até que o acusado seja identificado e punido para servir como exemplo a todos que sofrem LGBTfobia. “É um sentimento de raiva e revolta. A gente nunca pensa que isso vai acontecer com a gente. Espero que seja feita justiça com a prisão ou uma internação no caso de ele ter alguma doença psicossomática, não sei. Mas sem dúvidas uma pessoa que agride gays, lésbicas e negros não pode estar no convívio social”, disse.

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