Para corroborar mais a diversidade, o coletivo brasiliense Distrito Drag promove e difunde a cultura LGBTQIA+, em conjunto com o Instituto LGBTI+. Desta vez, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) do Governo do Distrito Federal (GDF) publicou uma portaria para incluir no Cadastro de Entes e Agentes Culturais (CEAC), entre outros, o segmento de arte transformista e cultura LGBTQIA+.
Veja também:
- Apesar de recorde histórico, investimento federal LGBTQIA+ ainda é insuficiente
- Legislação transfóbica desafia movimento trans e aliados a investirem em resistência institucional
- Associações defendem direitos de crianças e adolescentes no STF contra lei que censura a Parada LGBTQIA+
- CNJ proíbe discriminação de pessoas LGBTQIA+ na adoção, guarda e tutela
- Enquanto aguarda nomeação de Lula, PGR interina defende direitos de travestis e transexuais presas
- Como ser um aliado de pessoas trans sem invisibilizar e protagonizar seu papel
- Crivella deixa cariocas sem remédio para tratamento da AIDS
- Ex-empresário de Dudu Camargo diz que apresentador quer mudar imagem de gay assediando mulheres
- World Athletics diz que atletas trans não podem ser proibidos de competir em SP
- Assexualidade gera dúvidas e polêmica entre LGBTs
- Quadrinho do Chico Bento mostra conceito de família com casal gay
- Japão testa drogas anti-HIV contra coronavírus em meio a aumento de casos
- Homofobia: professor é espancado e torturado por horas após ter vídeo íntimo vazado
- Coronavírus: precisamos nos alarmar no carnaval? Dr. Maravilha explica
- Presidente Bolsonaro veta propaganda do Banco do Brasil que investia em diversidade
- Homofobia Velada
- Professor de Direito do interior da Paraíba é novo Colunista do Observatório G
- Sair do armário, qual o real significado ?
Isto é, essa nova regulamentação na legislação é decorrente de uma luta árdua e sensível do Distrito. Ruth Venceremos, integrante do Distrito Drag, esclarece que artistas se organizaram para produzir e protocolar na Subsecretaria de Fomento e Incentivo Cultural (Sufic), em 2019, um extenso documento no qual fundamentam a importância da arte transformista ser reconhecida no cadastro como uma área específica de atuação.
“É um marco histórico e uma conquista importante para nós, pois se trata de um reconhecimento por parte do poder público da existência do nosso fazer artístico e vivências culturais“, começa.
Essa inclusão permitirá o mapeamento de profissionais que compõem essa arte que se consolidou como área própria de atuação, e com isso fortalecerá uma rede de produção, circulação e difusão das manifestações culturais e artísticas de pessoas LGBTQIA+”, define Ruth.