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Após garoto ser apedrejado e queimado vivo, mãe lamenta homofobia e morte do filho: “ele era uma pessoa boa”

Publicado em 17/07/2020

Guilherme de Souza, de apenas 21 anos, foi agredido, apedrejado e queimado vivo no último domingo (12), na cidade de Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia. Após o assassinato do jovem, a mãe da vítima detalhou ao G1, que jamais esperaria que fizessem isso com o seu filho.

“Ele era uma pessoa boa, alegre, brincava com todo mundo. Jamais na minha vida eu ia pensar que ia acordar de manhã e receber uma notícia dessas. Qualquer mãe pensa que um dia o filho vai chegar em casa porque alguém bateu, fez alguma coisa pelo fato dele ser homossexual”, disse ela.

Franccine de Souza afirmou que sempre se preocupou com a violência, mas não imaginava que aconteceria da forma que foi. “A gente sempre se preocupa, a mãe sempre se preocupa com isso. Mas jamais na minha vida eu ia pensar que iam matar meu filho daquela forma, daquele jeito, por ele ser homossexual”, desabafou.

Ainda de acordo com as informações, o adolescente de apenas 14 anos que ateou fogo em Guilherme, foi capturado pouco depois do crime, e confessou a ação criminosa e torturante. Segundo a polícia, o garoto alegou que a vítima teria xingado à sua mãe, após uma discussão.

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