Em janeiro, o tenente-coronel da reserva de Brasília fez duras críticas homofóbicas em áudio que circulou nas redes sociais. Nesta semana, os Militares envolvidos na polêmica serão ouvidos na condição de vítimas.
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De acordo com informações divulgadas pelo portal G1, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa do DF pediu à Polícia Militar uma investigação sobre o episódio. Entretanto, corporação se defendeu afirmando que a opinião não representava o órgão: “Os áudios atribuídos a um coronel da reserva remunerada manifestavam uma opinião pessoal, e seriam analisados”.
No áudio enviado em grupos do WhatsApp, o tenente-coronel afirma que os colegas gays “ não se criam ” e que a corporação foi “irreversivelmente maculada ” por conta dos beijos publicados pelos PMs LGBTs nas redes sociais.
Em claro tom de homofobia, o militar diz que o beijo gay destruiu a reputação da corporação: “Nós hoje somos motivo de chacota no Brasil inteiro […]. Muito obrigado, senhores, os senhores conseguiram destruir a reputação da nossa Polícia Militar“.