Após pressão de autoridades e ativistas LGBTQ+, o Ministério da Saúde decidiu acatar as normas do Supremo Tribunal Federal (STF) e orientou gestores estaduais do SUS a aceitarem doações de sangue por homens gays.
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A restrição de doação de homens gays foi considerada inconstitucional pelo STF, em 2020, no entanto, LGBTs ainda eram rejeitados por hemocentros de todo o país. Nesse sentido, no Hemocentro Regional de São Bernardo, administrado pela Colsan (Associação Beneficente de Coleta de Sangue), o produtor de audiovisual William Guimarães, 35 anos, voltou a doar após vários anos.
“Tenho um canal em uma plataforma de streaming (para compartilhamento de conteúdo, normalmente vídeos, sem necessidade de download), a Twich, e pretendo abordar esse assunto para incentivar outras pessoas a fazerem o mesmo que eu”, pontuou, conforme Diário do Grande ABC.
“Desde que não apresente um comportamento de risco e, em caso de ter um parceiro, que seja o mesmo há pelo menos um ano, da mesma forma que é exigido para pessoas heterossexuais, ele pode doar normalmente”, explicou Flavia Celoto, enfermeira do local.