Em resumo, Anne Frank pertencia a uma família judaica de Frankfurt que, em 1933, fugindo às perseguições do regime hitleriano, se refugiou na Holanda. No entanto, os alemães ocuparam Amsterdã em maio de 1940 e, a partir de julho de 1942, autoridades que estavam à frente do regime nazista iniciaram a deportação dos judeus da Holanda para campos de extermínio na Polônia. Posteriormente, Anne foi assassinada durante o Holocausto.
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Esta história supracitada não é segredo para ninguém, mas a garota manteve um diário, que ainda muitos duvidam e levantam controvérsias quanto à sua autenticidade, no qual explanava os aspectos profundos e realísticos de sua identidade e sensações vividas no transcorrer de sua vida. Seu pai, Otto, assentiu o compartilhamento desta obra e foi o único da família a sobreviver à Guerra
Assim como outras figuras emblemáticas da história, há alguns apontamentos que afirmam que Frank era lésbica, conforme já reportamos em outras matérias pretéritas. Trechos divulgados pelo site Pink News em 2018, por exemplo, a jovem teria confessado que chegou a sentir desejo pela sua melhor amiga, Jacqueline van Maarsen. “Eu fico em êxtase toda vez que eu vejo uma figura de uma mulher nua, como por exemplo a Vênus” e acrescentou: “Isto me pareceu tão incrível e esquisito que eu tive dificuldades em parar as lágrimas que rolavam sobre minhas bochechas”. “Eu já tinha sentido alguns destes sentimentos inconscientemente antes, pois eu lembro que uma vez eu dormi com uma garota e senti um forte desejo em beijá-la e foi isto que fiz”.
Nesse sentido, de acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, pais de alunos ficaram indignados com a conversão de tais trechos em quadrinhos do “Diário de Anne Frank”. O incidente ocorrido na escola Móbile veio à tona por meio de um vídeo de uma DJ chamada Pietra Bertolazzi, que expôs o conteúdo nas redes, como sinalizou o BN Cultura.
Ainda sobre homossexualidade na história, recorde a história de Benedetta Carlini de Vellano, (1591-1661), que foi uma freira católica mística e lésbica, que viveu na Itália na época da Contrarreforma.